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O amor proibido (Dueto)
O coração é uma terra
A qual não se pode pisar,
Deixo apenas marcas
Gravados pelo meu olhar...
O coração não se controla
É indomável terra desconhecida,
Meu rumo, a caneta desenha,
Traços de uma vida...
A candeia se ascende
Já há luz na lareira,
Há o vinho do porto,
Que dure a noite inteira...
O cenário iluminado
Em minha tela quero te desenhar,
Suas curvas são um desenho
Onde vou me aconchegar.
E neste aconchego
O que virá primeiro?
É o beijo, é abraço,
É o queira ou não queira?
Entre uma taça e outra
Juntos vamos descobrir
O desejo ou a paixão,
O que primeiro vir.
Quero amanhecer ao seu lado
Com um belo por do sol
Iluminando nossos corpos
Como se fossem um só
Quero acordar contigo
Dentro do teu ser
Se for somente sonho
Que nunca venha amanhecer...
Dedicado...Um poeta em conflito, grito: Viva o amor proibido!
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clayton
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Comentários
Re:Não sou poesia, sou só agonia, que em versos despejo...
O amor proibido (Dueto)
LINDO, GOSTEI!
HÁ UM SINCRONISMO, QUE PAREDE NEM SER DUETO!
md
Re:Não sou poesia, sou só agonia, que em versos despejo...
Isso se chama Alma de poeta, meu grande amigo Marne...
Re: O amor proibido (Dueto)
Lindo o seu poema. Parece ter sido feito por uma só pessoa.
Parabéns.
Linda inspiração.
Re: O amor proibido (Dueto)
Assim é o poeta, interpreta o ser, descreve sentimento...o amor em um pleno momento.Motejo-o, onde dois se tornem um.Abraço Cecilia, fica o convite de escrever-mos juntos um poema um dia...