CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O atroz encanto de ser idiota
Agora ele fica em silêncio e se recusa abrir a boca
Quer parecer um mártir
De que adianta tudo isso agora?
Poderia proferir os seus berros demoníacos
Gritar as asneiras que extravasa o tempo todo
Agora é a hora de mostrar o quanto é um imbecil.
Os olhos estão curvados
Olha o chão onde pisa com o asco de uma mente doentia
E não dá ouvidos aos horrores dos choros e gemidos
Dos que foram por ele destroçados sem piedade.
Qual a figura de um monstro do medievo
Que poderíamos simplesmente ver desaparecer
Sem sentirmos falta alguma.
Provoca o ódio dos inimigos
E não se pode dizer que tem amigos,
Aproveitadores talvez.
Esse atroz encanto de ser idiota
Que cativa admiradores tão ou mais imbecis que ele.
Por que ousa molestar o mundo inteiro?
Deixe as pessoas viverem
Não tirem delas o sonho mais puro de se viver.
Não tem elas direito a vida?
Esse idiota não sabe disso?
Ossos são expostos das fraturas que não serão mais curadas
E ouvidos são estourados por tantas besteiras ditas
Por um atroz idiota que não quer se calar.
Nunca mais?
Essa é a pergunta que perturba minha mente
Como fazer para não errarmos nunca mais?
Agora não adianta mais o seu silêncio
As vítimas já estão esparramadas pelo chão
E são pisoteadas por um rolo compressor
Formando as bases de uma sociedade
Tão idiota como esse animal ensandecido.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1451 leituras
other contents of Odairjsilva
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Videos/Poesia | Entrevista com o Poeta Cacerense | 0 | 330 | 08/31/2024 - 20:52 | Português | |
Poesia/Canção | A melodia do poeta | 6 | 833 | 08/30/2024 - 20:20 | Português | |
Poesia/Desilusão | A vida segue o seu curso | 6 | 1.229 | 08/28/2024 - 22:17 | Português | |
Poesia/Amor | Porque te amo | 6 | 1.376 | 08/26/2024 - 14:42 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Os estranhos | 6 | 1.307 | 08/25/2024 - 13:20 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O homem de barro | 6 | 1.861 | 08/24/2024 - 12:39 | Português | |
Poesia/Intervenção | Terra de silêncios | 6 | 685 | 08/23/2024 - 22:22 | Português | |
Poesia/Desilusão | A noite é longa | 6 | 537 | 08/20/2024 - 19:35 | Português | |
Poesia/Paixão | No abraço do desejo | 6 | 852 | 08/20/2024 - 03:14 | Português | |
Poesia/Paixão | Quando o meu desejo te encontrar | 6 | 979 | 08/19/2024 - 01:08 | Português | |
Poesia/Paixão | Intimidade | 6 | 600 | 08/18/2024 - 13:32 | Português | |
Poesia/Meditação | Tudo pode ser o fim | 6 | 724 | 08/16/2024 - 19:51 | Português | |
Poesia/Desilusão | Eu deveria ter segurado em suas mãos | 6 | 867 | 08/15/2024 - 21:48 | Português | |
Poesia/Meditação | Nos espelhos do mundo | 6 | 685 | 08/14/2024 - 15:45 | Português | |
Poesia/Meditação | O tempo | 6 | 855 | 08/13/2024 - 19:01 | Português | |
Poesia/Meditação | A loucura humana na História | 6 | 642 | 08/10/2024 - 01:38 | Português | |
Poesia/Amor | Única memória sagrada | 6 | 406 | 08/08/2024 - 22:28 | Português | |
Poesia/Desilusão | Não falarei de amor | 6 | 462 | 08/06/2024 - 20:43 | Português | |
Poesia/Paixão | Sentimento insano | 6 | 1.098 | 08/04/2024 - 14:25 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O pesadelo do artista | 6 | 1.476 | 08/03/2024 - 13:28 | Português | |
Poesia/Desilusão | Só o abismo sem um sorriso seu | 6 | 861 | 08/02/2024 - 19:31 | Português | |
Poesia/Meditação | Anjos e demônios | 6 | 1.349 | 08/01/2024 - 19:13 | Português | |
Poesia/Intervenção | Se você anda devagar | 6 | 580 | 07/31/2024 - 15:53 | Português | |
Poesia/Amor | Nem sempre se alcança o amor | 6 | 707 | 07/30/2024 - 21:54 | Português | |
Poesia/Amor | O paradoxo do amor | 6 | 551 | 07/29/2024 - 20:17 | Português |
Add comment