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O BEIJO QUE TE DEI

O BEIJO QUE TE DEI

 

O beijo que te dei não pode ser apagado,

Foi um beijo muito forte para sempre ser lembrado,

Muito tempo já passou e eu ainda não o esqueci,

Agora que nos reencontrámos podemos reviver,

Vamos tentar recuperá – lo, ele não pode morrer,

O beijo que te dei não pode morrer aqui.

 

Tantos anos já passaram e eu ainda aqui estou,

Esperando por ti, o nosso beijo ainda não acabou,

Pois se o começámos com amor temos de o acabar,

Nunca esqueci o beijo que ficou na tua boca,

Foi um beijo que começou, não foi coisa pouca,

O nosso amor pode finalmente recomeçar.

 

O nosso beijo ficou no tempo ligado,

No tempo fulgurante do nosso passado,

Ainda hoje o nosso beijo é uma bela recordação,

O nosso amor se ainda continuar vivo,

Aquele beijo, certamente não ficou esquecido,

Apenas sei que ficou bem guardado no meu coração.

 

Dá – me a tua mão e junta o teu peito ao meu,

Finalmente sentimos que o nosso beijo não se perdeu,

O tempo o levou e o trouxe outra vez consigo,

Entregou – nos o amor que nos tinha levado,

Agora vivemos um novo tempo que era passado,

E o futuro vai voltar a dar – nos, o que pensávamos perdido.

 

Temos dois caminhos que se unem num além,

Passo a passo vamos olhando para o que vem,

Pois nada se perde quando muito queremos,

Tudo se recupera quando a nossa fé não morre,

Nós vamos atrás dela sempre que ela corre,

E o nosso amor assim, nunca o perdemos.

 

 

2008-Estêvão

 

 

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sexta-feira, novembro 23, 2012 - 11:33

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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