CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O brinde da moeda humana
O brinde da moeda humana
Se teu corpo estremecer, bem-vinda seja à minha morte
A fossa fúnebre dos que te repelem, no canal,
Faz companhia àqueles que fingiram te amar
Sentados quando precisaste, e, de pé, para agraciar a tua desgraça
Ninguém torceu por ti porque na vida todos são homens
Arrogantemente frágeis, um espectro evolucionário distante
Da terra, a miséria emana suas divergências e desigualdades
Com mais ferramentas que membros e pensamentos
Intolerantes e contundentes, um cacho de débeis articulações
Sem representar escândalo ou surpresa senão para a mediocridade
Um resto de perversão, uma salvação maldita
Características que não convêm à nossa hipócrita natureza
A civilidade como dogma, a realidade como parâmetro
Conferindo qualquer fé no que diz elevar-se diante de nós
Ou zelo pelo que fede de tão podre que se encontra
Estático, moribundo, anestesiado, apático e decadente
Encaremos todos o frio que há no verão das certezas
Para que jamais sejamos enganados pelas promessas de correção
Somos impuros, imperfeitos e ambíguos – talvez por distração
Compreendidos pelos detalhes das falhas que cometemos
Apresentados pelas mentiras que contamos
E preservados pelas falsidades que mantemos
Bernardo Almeida
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 259 leituras
other contents of Bernardo Almeida
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Intervenção | Condenação sócio-laboral | 0 | 451 | 02/28/2011 - 01:45 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Novo de novo | 0 | 324 | 02/28/2011 - 01:44 | Português | |
Poesia/Amor | À venda | 0 | 365 | 02/28/2011 - 01:44 | Português | |
Poesia/Amor | Aventura idílica | 0 | 299 | 02/28/2011 - 01:43 | Português | |
Poesia/Dedicado | Deveras, homem! | 0 | 289 | 02/28/2011 - 01:41 | Português | |
Poesia/Meditação | Anônimo | 0 | 339 | 02/28/2011 - 01:40 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Geração exonerada | 0 | 376 | 02/28/2011 - 01:39 | Português | |
Poesia/Alegria | De braços dados | 0 | 413 | 02/28/2011 - 01:38 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Carne, osso e memórias - Bernardo Almeida | 0 | 374 | 02/28/2011 - 01:36 | Português | |
Poesia/Amor | Devoção - Bernardo Almeida | 0 | 377 | 02/28/2011 - 01:36 | Português | |
Poesia/Amor | Pagão | 0 | 311 | 02/28/2011 - 01:35 | Português | |
Poesia/Amor | Prescindível | 0 | 487 | 02/28/2011 - 01:34 | Português | |
Poesia/Intervenção | Augusta | 0 | 416 | 02/28/2011 - 01:33 | Português | |
Poesia/Amor | Bilheteria | 0 | 325 | 02/28/2011 - 01:28 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Crença e aparência | 0 | 282 | 02/28/2011 - 01:27 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Palavra - Bernardo Almeida | 0 | 548 | 02/28/2011 - 01:26 | Português | |
Poesia/Canção | Canção para ninar crocodilo | 1 | 946 | 02/16/2011 - 17:14 | Português |
- « início
- ‹ anterior
- 1
- 2
- 3
Add comment