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O Condão
Deus que me livre deste dom...
Condão que me condena à escravidão
Quem me dera poder dar um basta à sorte
Quando o destino bate à porta
Vem para ficar e não tem volta
Nada há que o devolva à escuridão
São tantas vozes sobrepostas
Nos meus ouvidos já dormentes
Visões não menos recorrentes
De almas gentis que já se foram
Vindo à procura de parentes
É ténue a linha que separa
O que a mente não processa
E os olhos se recusam a ver
A luz que a todos nós invade
Num universo sem fronteiras
Espetro andarilho, mas sem pressa
A fé abre as portas à liberdade
É o instrumento para alcançar a felicidade
A chave que o Amor pode oferecer
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Comentários
Muito bom, o seu poema,
Muito bom, o seu poema, Nanda.
Uma reflexão que convém fazer...
Beijinho,
:-)