CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O DIABO
O DIABO
Grito contra o vento e engulo a minha voz
Mas, não deixo de gritar alto para todos vós.
Sei que é difícil estas palavras serem ouvidas
Pois, delas dependem as vossas vidas.
Elas, saem da minha boca e não pensem
Que, elas apenas saem e que vos mentem;
Elas, apenas, querem dizer – vos a verdade
E não pensem que há em mim qualquer maldade.
Vou repetir as minhas palavras até à exaustão,
Pois elas saem todas sinceras do meu coração.
Estendo –vos a minha mão que está lavada,
Podem ver, ela não leva nenhuma espada.
Sei que, constantemente outros vos mentem,
Por isso podeis pensar que estas palavras não sentem,
A vossa angústia por falta de todo o bem estar,
Pois eu estou aqui, diante de vós para vos salvar.
Juntem as vossas vozes à minha voz.
O que eu falo é para bem de todos nós.
Sigam – me, confiem eu vos dou a liberdade,
E a seguir lutarei pela nossa e justa felicidade.
Está ao nosso alcance o céu e a Terra,
Eu anuncio – vos a paz e não a guerra,
Pois o nosso Deus não nos deixará morrer.
Garanto – vos que isto nunca vai acontecer.
Entreguem – me tudo o que possuírem
Para mais tarde assim conseguirem,
O Paraíso que eu para vós conseguirei,
Pois à verdade eu nunca vos faltarei.
Se eu estiver bem, todos vós ficareis bem,
É como se estivessem nos braços da vossa mãe.
Serão embalados dentro da minha bondade.
Prometo que mais tarde, vos mostrarei a falsidade.
Batam palmas, fiquem comigo até à morte,
Pois essa, de certeza, é a vossa sorte.
Todos nós no céu teremos sempre o nosso cantinho,
Onde todos vós sereis tratados com todo o carinho.
2006- Estêvão
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1044 leituras
Add comment
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditação | NEM TUDO O QUE É DOCE É BOM | 0 | 1.951 | 04/05/2013 - 09:04 | Português | |
Poesia/Meditação | O TEMPO NÃO SE QUEIMA, VIVE-SE | 0 | 1.632 | 04/05/2013 - 08:59 | Português | |
Poesia/Meditação | V IGÍLIA | 2 | 360 | 04/04/2013 - 11:27 | Português | |
Poesia/Dedicado | O DIA DOS MEUS ANOS | 0 | 1.074 | 04/04/2013 - 08:50 | Português | |
Poesia/Geral | FOME | 0 | 977 | 04/03/2013 - 08:59 | Português | |
Poesia/Meditação | LAVAR A CONSCIÊNCIA | 0 | 1.894 | 04/03/2013 - 08:28 | Português | |
Poesia/Dedicado | UMA JANELA VIRADA PARA A RUA | 0 | 1.359 | 04/03/2013 - 08:24 | Português | |
Poesia/Amor | A MINHA ILHA | 0 | 2.861 | 04/02/2013 - 09:56 | Português | |
Poesia/Meditação | ESQUECIDOS | 0 | 5.128 | 04/02/2013 - 09:50 | Português | |
Poesia/Amor | AUSÊNCIA | 0 | 4.103 | 04/01/2013 - 08:42 | Português | |
Poesia/Meditação | UMA NOITE SÓ | 0 | 2.438 | 04/01/2013 - 08:37 | Português | |
Poesia/Amor | OS FILHOS | 0 | 2.309 | 03/31/2013 - 10:32 | Português | |
Poesia/Meditação | VOCAÇÃO | 0 | 882 | 03/31/2013 - 10:29 | Português | |
Poesia/Meditação | O VENTO | 0 | 1.514 | 03/30/2013 - 11:54 | Português | |
Poesia/Meditação | O MEU OLHAR | 0 | 1.285 | 03/30/2013 - 11:51 | Português | |
Poesia/Meditação | PALAVRAS APENAS | 0 | 1.496 | 03/30/2013 - 11:51 | Português | |
Poesia/Meditação | AS GALAS | 0 | 1.922 | 03/29/2013 - 11:49 | Português | |
Poesia/Meditação | AMIZADE | 0 | 1.325 | 03/29/2013 - 11:47 | Português | |
Poesia/Meditação | VIDA HÁ SÓ UMA | 0 | 457 | 03/28/2013 - 10:28 | Português | |
Poesia/Soneto | POETA NÃO SOU | 0 | 496 | 03/28/2013 - 10:26 | Português | |
Poesia/Meditação | VOLTAR AO PRINCÍPIO | 2 | 908 | 03/28/2013 - 10:24 | Português | |
Poesia/Amor | AMOR | 0 | 1.774 | 03/27/2013 - 09:53 | Português | |
Poesia/Meditação | HÁ DIAS ASSIM! | 2 | 567 | 03/26/2013 - 11:32 | Português | |
Poesia/Amor | UM BEIJO ESPECIAL | 0 | 302 | 03/26/2013 - 11:11 | Português | |
Poesia/Meditação | QUEIXUMES | 0 | 1.438 | 03/26/2013 - 11:08 | Português |
Comentários
O lidibrio..... O ludibri
O lidibrio.....
O ludibri ado.
O diabo
poema
É essencialmente político, prometem o que não são capazes de dar. Palavras doces que, depois de comidas pelos tolos, são amargas e destruidoras. De quatro em quatro anos ouvimos os diabos com as suas mensagens de esperança para depois se governarem mas não governam para outros. Entram pobres e saem ricos à custa dos papalvos que correm atrás dos diabos com as suas bandeiras para receberem os sorrisos do inferno.
E assim os diabos vão vivendo à custa dos anjinhos com asas.
Um abraço
Estêvão