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O FIM QUE ACONTECE E NUNCA HOUVE
Eternidade.
nesga de tempo incorrido
onde o poeta inventa ires sem volta.
Momentos
à solta pelas palavras
como casa de sentires fingidos.
Sentidos à força pelos sentidos
que se despistam nas entrelinhas.
Carris de musas rumo a céus
que mais ninguém voa senão o poeta.
Que ninguém ousa rasgar
como quando o poeta renasce
da morte que se oferece como lição ao vazio.
Que do nada ganha formas de tudo, até de nada.
Como se a voz fosse um foguetão
que em lume arde para lá de Plutão.
Mas Plutão é já ali
quando o poeta salta pensamento dentro.
Como se o infinito fosse
os lençóis de uma cama feita de rosas.
Cujo espinho é a ponta da pena
a fazer amor com o branco do papel.
Como se o relógio
fosse um deserto onde os ponteiros
são serpentes quando o poeta se sente só.
Onde as horas
são grãos de areia já todos escritos um a um.
Todos eles lidos em migalha de dor.
Onde o tiquetaque
é um grito que apenas o silêncio ouve.
O fim que acontece e nunca houve.
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