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O LABIRINTO

Todo o dia a mesma sala parece ser maior
e os sonhos estão estendidos pelo chão
as lágrimas secam no varal
e os passos ainda ecoam no velho salão

a mesma música tocam sem parar
e as palavras se repetem a exaustão
são sempre os mesmos que começam a falar
mas não nunca chegam a ter uma razão

e a o que dizer da estrada abandonada?
o velho atalho que leva ao coração
aos que chegam,  uma mesa os espera
para o banquete armado pela solidão

Todos os dias eu observo da janela
um novo sol, um novo dia, sem intenção
meramente aprecio a beleza
enquanto envelheço, esquecido no porão

e a poeira que se acumula em meus sonhos
e a ferrugem de meus músculos sem amor
me impedem de fugir desse labirinto
e lutar contra o meu maior temor.

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terça-feira, agosto 20, 2013 - 17:58

Poesia :

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Daniel Kobra

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