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O legado de um filósofo
escolhi conhecer;
escolhi contemplar,
escolhi olhar e ver.
Não deixei a criança em mim morrer,
não permiti-me parar de refletir.
Não deixei de me desenvolver,
nem deixei de amar e sorrir.
Aproveito as chances de aprender,
desfruto das horas para descansar.
Aproveito os bens que a vida prover,
desfruto das riquezas que pude juntar.
Gasto o tempo a experienciar,
passo os dias a me entorpecer.
Gasto o dinheiro que pude ganhar,
passo adiante a chance de perder.
Usufruo com parcimônia dos prazeres dos sentidos,
usufruo com equilíbrio dos prazeres do intelecto.
Lanço-me no abismo, na escuridão do desconhecido,
alcanço, sobrevoando, as esferas densas dos afetos.
Nada terei que me possam roubar.
Nada terei que eu possa perder.
Nada terei que possam macular.
Nada terei que possam trocar ou vender.
Eu, que decidi me dedicar
à divina arte de filosofar;
eu, que escolhi conhecer,
quando, enfim, eu morrer,
nada terei, então, a deixar,
porque aprendi a usufruir, a viver.
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O legado de um filósofo
Trata-se de reflexão sobre aquele sentimento que assola todos aqueles que fazem do pensamento, do conhecimento e da busca pela melhor forma de viver a vida e ver o mundo, uma paixão: pensamos tanto, refletimos tanto sobre tantas coisas, observamos o mundo, nos distanciando dele, para melhor enxergarmos e, no fim, chegamos à conclusão que o melhor mesmo é apenas viver a vida, aproveitar o momento, viver a vida de um jeito simples, sem pensar muito, de um jeito leve e com humildade, sem tentar fazer desse mundo e dessa vida o que queremos que eles sejam, ir com a maré, mas nadar um pouco contra, para exercitar... ou seja, a melhor forma de viver a vida é aquela da qual vivem aqueles que menos pensam nela...