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O MEU NOVO EPEQUENINO AMOR
O meu novo e pequenino amor
Tenho um novo amor, chegou há pouco poucochinho,
Estou apaixonado, dou – lhe todo o meu carinho,
Dou – lhe tantos beijos, tanto amor e tantos abraços,
Até parece que o meu amor escondido chegou de repente,
Este meu sentimento é tão forte que não desmente,
A força do meu amor que acompanha os seus passos.
Os seus abraços e as palavras da sua inocência,
Entram na minha alma e enriquecem a minha vivência,
Dão – me alegria, e exigem de mim todos os cuidados,
Os meus olhos o vigiam a todo o momento,
Com medo que não tropece e entristeça o meu contento,
Por isso às vezes penso que eles são muito apertados.
O meu amor pequenino e novo já faz parte do meu viver,
Ele despertou outra vez a minha vida que se estava a esconder,
Passei a ser criança nos momentos que ele quer,
Ando de gatas, faço de burro e até faço de palhaço,
E no fim da brincadeira sou compensado com um abraço,
E assim, eu gosto de brincar com ele, para criança também ser.
O meu amor pequenino não anda pela minha mão,
É ele que pega na minha e leva o meu coração,
Os seus passos incertos querem acertar com os meus,
Quando cansados os meus ombros carregam o seu afecto,
Que fazem do seu amor, o meu amor predilecto,
E por ele me oferecer o seu amor eu agradeço a Deus.
Enquanto o meu amor pequenino dorme e não desperta,
O meu sono pouco dorme fica sempre bem alerta,
Vou ouvindo o seu respirar, os meus olhos pouco descansam,
Assim eu fico descansado, cuidando do seu bem - estar,
O meu sono intermitente é o meu constante acordar,
Quando os seus cuidados me chamam.
Este amor novo e pequenino é o maior dentro do meu,
Um amor assim tão grande, nunca me aconteceu,
Ele anda sempre no ar, onde eu estou ele sempre está,
Estamos para sempre unidos enquanto quiser o tempo,
Mandamos beijos um ao outro pelas mensagens do vento,
Um amor assim, como o nosso, certamente não há.
Tavira, 03 de Fevereiro de 2009 - Estêvão
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