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O Traque
O Traque!
Som belo, de aromas, harmonioso
Qual filho que no intestino se gera
Ao largar a sinfonia severa
Faz sorrir até o mais comichoso
Quem queixa certamente larga ameixa
Se o rugido lhe não for traiçoeiro
Embostelado ordinário brejeiro
Tinge a cueca de amarelo de leixa
Fedentina paspalho até insolente
Ousado inpertinente mais expressivo
Sentado pra te peidar ficas torto
Ruído ao qual ninguém lhe é indiferente
Mais vale um peidorreiro alegre e vivo
À fineza dum sonso terso e morto
Jorge Ferreira dos Santos
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