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O POETA É UM SER MIL
O poeta
escancara mentiras
no desperdício dos seus critérios.
Quem o lê
também mente
o quase verdade do seu fingimento
em coordenadas filosóficas.
Também sente
a sombra de cada metáfora
cobaia de sapiência.
Ser poeta é um grito
de seus céus encrespados
após o silêncio oblíquo da poesia
que fala mais alto que o ser.
O poeta sonha
fintando as palavras
desaproveitadamente mudas
pela voz guardiã da alma.
É acrescentado
de inspiração imortal
em idoneidade das debilidades
da utopia sem espaço nos mortais.
Não ser poeta
é de quem não sente
perdendo a interpretação do ser lume.
Ama lobrigando
a perturbação das letras
por encerrar o verídico significado
do sentido do seu estado interior.
Poeta é um ser
de mil seres semi-confessados
no colo de um papiro em todos os cenários
possíveis e impossíveis.
A poesia
é uma fragilização
dos extremos acautelados
numa desculpa de ser loucura
em pensamento gigante.
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Poesia :
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Comentários
Re: O POETA É UM SER MIL
O poeta é tudo o que sonha, almeja...
destaco
"Quem o lê
também mente
o quase verdade do seu fingimento
em coordenadas filosóficas.
A poesia
é uma fragilização
dos extremos acautelados
numa desculpa de ser loucura
em pensamento gigante."
És um ser mil
abraço
Re: O POETA É UM SER MIL
linda forma de ver o poeta,
um abraço
Re: O POETA É UM SER MIL
Olá henrique, o poeta pode e deve ser tudo o que diz no seu poema.
A poesia
é uma fragilização
dos extremos acautelados
numa desculpa de ser loucura
em pensamento gigante.
Gostei de ler esta Caracterização do poeta, os meu parabéns.
Um abraço
Melo
Re: O POETA É UM SER MIL
Belo poema.Tão bom fingidor e o poeta que consegue ser mil seres em um só ser. PArabéns. Abrassss
Re: O POETA É UM SER MIL
A face do poeta, gostei, embora eu pense que o poeta também diz a verdade, por muitas vezes até nua. Bela reflexão, abraços
Re: O POETA É UM SER MIL
LINDO POEMA, TAMBÉM COMPARTILHO COM SUA MENSAGEM!
Meus parabéns,
Marne
Re: O POETA É UM SER MIL
Olá Henrique
mais uma bela reflexão do que poderá ser um poeta
Parabéns pela criatividade, destaco esta estrofe:
"Quem o lê
também mente
o quase verdade do seu fingimento
em coordenadas filosóficas."
...faz-me lembrar uma corrente de Fernando pessoa em
"autopsicografia" poema simples e ao mesmo tempo complexo pela forma de dizer e contradizer o que é o poeta.
Um abraço
:-)