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O Prazer entre a Multidão
Entre jogos de olhares
E labirintos de palavras,
Transparece em nós o desejo
De nos unirmos e sermos um…
Envoltos pela multidão
E como se um segundo bastasse,
Acende-se em mim um vulcão
Há muito adormecido…
Estando eu prestes a explodir
E numa busca aflitiva
Para me poder saciar
Encontro o teu olhar…
Por entre suores e calafrios,
A minha mão trémula pega na tua.
Não precisas fazer nada…
Segue-me.
A minha mão encaminha a tua
E como em busca de um tesouro
A loucura do toque dos teus dedos
Aumenta a humidade do meu ser…
Acendo em ti o fogo que em mim já existe
E simplesmente como se nada fosse
Te abandono na multidão
Num silêncio profundo…
Mas meu fogo não se extinguiu
Pelo contrário se avivou…
E dou por ti procurando por mim
Envolto no mar das gentes…
Meu corpo estremeceu
E colando o meu olhar no teu
De tantos que éramos,
Passámos a ser só tu e eu…
Mirando-te ao longe
Aconchego a minha mão na fonte do meu desejo,
Como ela te quer…
Como precisa de ti para matar a sua sede…
Num trocadilho de dedos
E num toque suave pelos meus lábios,
Se une um sabor na minha boca
Umas gotas de agridoce paixão…
Consolo-me notando o teu desespero…
Não aguentas mais…
E como que num impulso
Atravessas a ensurdecedora multidão…
Aproximas-te ofegante
E como em busca de oxigénio
Unimos as nossas bocas
Num beijo de cortar a respiração…
Sentiste o sabor do meu desejo
E sem pensar em mais nada
Me tomaste nos teus braços
Levando-me à loucura…
E ali… Mesmo ali…
Criámos o nosso mundo
E apagámos o nosso fogo…
Ali, envoltos pela multidão…
(21/06/2011 - ANJOCAS)
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Comentários
A poesia só é boa quando te
A poesia só é boa quando te move e faz tremer... Muito, muito sedutor!
RZorpa
Obrigado... Beijo
Obrigado...
Beijo