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O QUE ARDE TAMBÉM SE APAGA
O que arde também se apaga
O tempo nos uniu por um grande amor,
Gostávamos um do outro como uma flor,
Andávamos de mãos dadas e felizes,
E assim criámos as nossas longas raízes.
Os beijos eram saborosos e sempre poucos,
E os nossos desejos nos deixavam loucos,
O amor parecia que durava toda a vida,
Mas o tempo nos mostrou que é mentira.
Todos os filhos com amor foram gerados,
E a família se formou, fomos amados,
O amor era tão forte como uma muralha,
Mas existe sempre uma fenda, uma falha.
Reconstruímos sempre o que se degrada,
E o nosso amor pela família nunca se apaga,
Nós, os progenitores, vamos envelhecendo,
Mas já conversamos menos, mas eu entendo.
O amor foi-se apagando, já não arde,
Quando pensarmos nisto já é tarde,
Apenas nos suportamos em conveniência,
Já não temos, um para outro paciência.
O tempo foi cruel ou fomos nós que mudámos,
Já não nos sentamos, nos olhamos ou falamos,
Já não mostramos amor, tenho muita pena,
Temos o corpo vivo mas a alma já é pequena.
Porque será que este amor desvaneceu?
Foi a idade que nos apagou ou nos escondeu?
O nosso amor era tão lindo porque se apagou?
Foi o tempo que nos fez velhos, o amor acabou.
Jogámos este jogo mas os dois perdemos,
Derrotámos o amor e mais nada temos,
Será que foi a idade que nos saturou?
Pergunto: será que o nosso amor acabou?
Gostava que isto não fosse verdade,
Que a vida que vivemos nos desse vaidade,
Era tão bom se déssemos as mãos com amor,
Mas o tempo do amor, já murchou a nossa flor.
Tavira, 6 de Fevereiro de 2011-Estêvão
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