CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O QUE ARDE TAMBÉM SE APAGA
O que arde também se apaga
O tempo nos uniu por um grande amor,
Gostávamos um do outro como uma flor,
Andávamos de mãos dadas e felizes,
E assim criámos as nossas longas raízes.
Os beijos eram saborosos e sempre poucos,
E os nossos desejos nos deixavam loucos,
O amor parecia que durava toda a vida,
Mas o tempo nos mostrou que é mentira.
Todos os filhos com amor foram gerados,
E a família se formou, fomos amados,
O amor era tão forte como uma muralha,
Mas existe sempre uma fenda, uma falha.
Reconstruímos sempre o que se degrada,
E o nosso amor pela família nunca se apaga,
Nós, os progenitores, vamos envelhecendo,
Mas já conversamos menos, mas eu entendo.
O amor foi-se apagando, já não arde,
Quando pensarmos nisto já é tarde,
Apenas nos suportamos em conveniência,
Já não temos, um para outro paciência.
O tempo foi cruel ou fomos nós que mudámos,
Já não nos sentamos, nos olhamos ou falamos,
Já não mostramos amor, tenho muita pena,
Temos o corpo vivo mas a alma já é pequena.
Porque será que este amor desvaneceu?
Foi a idade que nos apagou ou nos escondeu?
O nosso amor era tão lindo porque se apagou?
Foi o tempo que nos fez velhos, o amor acabou.
Jogámos este jogo mas os dois perdemos,
Derrotámos o amor e mais nada temos,
Será que foi a idade que nos saturou?
Pergunto: será que o nosso amor acabou?
Gostava que isto não fosse verdade,
Que a vida que vivemos nos desse vaidade,
Era tão bom se déssemos as mãos com amor,
Mas o tempo do amor, já murchou a nossa flor.
Tavira, 6 de Fevereiro de 2011-Estêvão
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2330 leituras
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | A UMA MULHER | 0 | 1.214 | 08/11/2013 - 13:04 | Português | |
Poesia/Amor | MALMEQUER | 0 | 987 | 08/10/2013 - 10:07 | Português | |
Poesia/Meditação | OS MEUS POEMAS | 0 | 3.537 | 08/09/2013 - 09:26 | Português | |
Poesia/Meditação | ESTRELAS? | 0 | 2.561 | 08/08/2013 - 08:50 | Português | |
Poesia/Meditação | NÃO SEI PORQUE PENSEI | 0 | 3.941 | 08/07/2013 - 08:32 | Português | |
Poesia/Meditação | UMA FONTE | 0 | 1.831 | 08/05/2013 - 08:56 | Português | |
Poesia/Amor | UM OLHAR | 0 | 1.053 | 08/04/2013 - 13:08 | Português | |
Poesia/Amor | SAUDADE | 0 | 1.457 | 08/03/2013 - 11:50 | Português | |
Poesia/Meditação | FOME | 0 | 2.635 | 08/02/2013 - 08:34 | Português | |
Poesia/Amor | UM BEIJO | 0 | 507 | 08/01/2013 - 08:59 | Português | |
Poesia/Meditação | RAZÃO E DIGNIDADE | 0 | 759 | 07/31/2013 - 09:21 | Português | |
Poesia/Meditação | PALAVRAS PRESAS | 0 | 1.857 | 07/30/2013 - 08:49 | Português | |
Poesia/Amor | OLÁ AVÔ | 0 | 2.427 | 07/29/2013 - 09:04 | Português | |
Poesia/Amor | O TEMPO DO AMOR | 0 | 3.377 | 07/28/2013 - 09:59 | Português | |
Poesia/Meditação | PÃO DURO | 0 | 2.670 | 07/27/2013 - 22:33 | Português | |
Poesia/Meditação | ASAS | 0 | 1.550 | 07/26/2013 - 09:37 | Português | |
Poesia/Meditação | SÓ NÃO TEM TEMPO QUEM NÃO QUER | 0 | 1.870 | 07/25/2013 - 09:56 | Português | |
Poesia/Amor | O SEGREDO DAS ROSAS | 0 | 1.767 | 07/24/2013 - 08:52 | Português | |
Poesia/Intervenção | QUE HEI-DE FAZER? | 0 | 1.372 | 07/23/2013 - 08:49 | Português | |
Poesia/Meditação | JUVENTUDE | 0 | 1.181 | 07/22/2013 - 09:14 | Português | |
Poesia/Amor | CARACÓIS LOIROS | 0 | 3.700 | 07/21/2013 - 12:52 | Português | |
Poesia/Meditação | À LAREIRA DA FÉ | 0 | 2.533 | 07/20/2013 - 11:28 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ANSIEDADE | 0 | 1.629 | 07/19/2013 - 08:57 | Português | |
Poesia/Amor | O AMOR NUNCA É PESADO | 0 | 2.324 | 07/18/2013 - 09:45 | Português | |
Poesia/Meditação | DESTINO | 0 | 1.098 | 07/17/2013 - 09:26 | Português |
Add comment