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O sem auto-estima
Segue o sem auto-estima
Bicando com olho mas envergonhado
Segue com auto-estigma
De ser desmiolado
Procura aqui e ali
Com seu geito desengonçado
Perdeu a vida daqui
E vive sempre lunatico
Carrega pacote de vinho
Crava cigarros a estranhos
Seu corpo esta sujo sem tino
Seu nariz cheio de ranhos
A vida passa-lhe ao lado
Já não consegue se enquadrar
Prefere que o chamem pirado
A ter que se lavar
E assim segue o sem auto-estima
Com sei geito desengonçado
Vive cá mas numa ilha
Esta entre e por si isolado
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quinta-feira, setembro 10, 2009 - 17:08
Poesia :
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Comentários
Re: O sem auto-estima
Veiga!
O sem auto-estima
E assim segue o sem auto-estima
Com sei geito desengonçado
Vive cá mas numa ilha
Esta entre e por si isolado
Segue sua vida, com seus jeitos e trejeitos, mas vai ver, que é muito feliz consigo mesmo!
Meus parabéns,
MarneDulinski
Re: O sem auto-estima
Veiga,
Teus versos descrevem bem o ser que se sente excluído e não vê a saída! É um caminho bastante sofrido!
Parabéns! :-)
Re: O sem auto-estima
Estico minha mão
e me posto a teu lado,
morreremos abraçados,
dois sem estima
desmiolados...
mas felizes, rindo, em estado alterado...
como diria Jean Paul Sartre: "O inferno são os outros"