CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O silêncio da reflexão
Elevo os olhos
E vejo a expressão de angústia no olhar que olha para mim
A pergunta que martela a mente distante da realidade:
Por que você está tão triste?
Então, mais uma vez, tenho que me debater com meus temores
E responder que meus sentimentos não podem ser contidos.
O que há em mim é a eterna busca pelo cálice sagrado do conhecimento.
Deito-me com os braços no ombro da imaginação
O peso que sinto é da silenciosa solidão
E eu não conheço ninguém que tenha se refugiado dela pelo caminho
Ou que há tenha vomitado de forma asquerosa.
O que há em mim não é e nunca foi tristeza
É o silêncio reflexivo.
O silêncio reflexivo é aquele que me permite
Romper as barreiras da mediocridade
Das nuvens obscuras da ignorância.
E ao mudar minha posição na cama
É porque penso melhor se virar para o lado.
Será que existe alguma posição para viver?
O que é a vida sem a reflexão?
E como refletir se não tivermos o silêncio para nos fazer companhia?
Quero continuar a viver
E não devo matar o tempo
A saudade de um olhar e da vida que tenta escapar de minhas mãos.
Não pretendo procurar nem uma posição mais confortável para a morte.
Como saber o dia do último dia?
O que pode ser melhor do que ler uma poesia antes de dormir
E vislumbrar o brilho do sol pela manhã.
Esperança
Liberdade
Solidão…
O meu silêncio reflexivo é o tempo sagrado da meditação
Da busca pelo saber.
Não há tristeza em mim
Nem no olhar
Nem na alma
Apenas o silêncio da reflexão existencial.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 850 leituras
other contents of Odairjsilva
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Desilusão | Agora o coração reclama | 6 | 424 | 03/26/2024 - 20:13 | Português | |
Poesia/Intervenção | A insensatez da guerra | 6 | 452 | 03/25/2024 - 19:49 | Português | |
Poesia/Intervenção | Senso crítico nebuloso | 6 | 511 | 03/24/2024 - 13:39 | Português | |
Poesia/Desilusão | Entre as sombras da noite | 6 | 953 | 03/23/2024 - 14:32 | Português | |
Poesia/Intervenção | O espelho da realidade | 6 | 477 | 03/22/2024 - 13:17 | Português | |
Poesia/Dedicado | À beleza do verso | 6 | 1.051 | 03/21/2024 - 20:00 | Português | |
Poesia/Amor | Permita-me | 6 | 167 | 03/21/2024 - 11:51 | Português | |
Poesia/Alegria | Outono | 6 | 497 | 03/20/2024 - 22:06 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Deixando marcas no tempo | 6 | 616 | 03/19/2024 - 11:38 | Português | |
Poesia/Amor | Um pedaço do céu | 6 | 460 | 03/18/2024 - 19:56 | Português | |
Poesia/Meditação | Desafios | 6 | 1.034 | 03/17/2024 - 13:51 | Português | |
Críticas/Livros | Odair José, Poeta Cacerense toma posse no PEN Clube de Escritores | 6 | 214 | 03/16/2024 - 03:09 | Português | |
Poesia/Fantasia | Viagem poética | 6 | 272 | 03/14/2024 - 00:50 | Português | |
Poesia/Paixão | Minha paixão por você é eterna | 6 | 224 | 03/13/2024 - 21:26 | Português | |
Poesia/Amor | Espero que saiba | 6 | 166 | 03/13/2024 - 02:50 | Português | |
Poesia/Amor | Que sorte a minha | 6 | 291 | 03/11/2024 - 20:56 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Existência sufocante | 6 | 1.059 | 03/10/2024 - 14:12 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Quero que pense | 6 | 481 | 03/09/2024 - 14:09 | Português | |
Poesia/Paixão | Quando vejo teus olhos | 6 | 406 | 03/07/2024 - 20:16 | Português | |
Poesia/Amor | Tempo forasteiro | 6 | 290 | 03/06/2024 - 20:22 | Português | |
Poesia/Paixão | Amor proibido que fere o coração | 6 | 266 | 03/05/2024 - 23:07 | Português | |
Poesia/Amor | Trovas de amor e saudade VI | 6 | 342 | 03/04/2024 - 23:10 | Português | |
Poesia/Amor | Quando penso em você | 6 | 249 | 03/03/2024 - 12:53 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Incompetência | 6 | 1.024 | 03/02/2024 - 13:46 | Português | |
Poesia/Amor | Dilema | 6 | 303 | 03/01/2024 - 13:06 | Português |
Add comment