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O Sol da Tarde

Ao calor da tarde nada se faz
A pele arde. O tempo esquece-se
de ser tempo
A pouca vontade dos músculos
seca-se como a erva que se
cria e enraíza sem querer,
são os pensamentos da Terra.
Lágrimas são suor
Ossos são engrenagens enferrujadas,
a ferrugem das nossas ações
que nos trouxeram até aqui
à penitência do sol da tarde.
Ao longe
Um moinho de vento chia no seu
último pranto, anónimo
Um grilo canta no seu ritmo incansável
Um corvo rasga o céu e
ecoa o seu luto pelas nossas almas
São estes pequenos sons da Terra
que nos lembram que a vida,
essa ainda persiste.

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quinta-feira, julho 5, 2012 - 00:00

Poesia :

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Rafael Neves

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Comentários

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Possa a poesia pintar muitas

Possa a poesia pintar muitas vezes
estas horas de fascínio e contemplação.

1 abraç0o!

Abilio

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