CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Objectos próximos,
Durmo com um punhal na nuca
E outro onde sinto menos, objectos
Próximos sempre me meteram medo,
Imagino o sol progredindo plos cabelos
E por entre os cinco dedos duma mão,
O som do cotovelo quando movo o braço,
Lembra-me sem querer, o mar e o rochedo,
Fico gelado nos dedos e maldigo o inverno
Frio, hoje como nunca apenas no coração
Consinto esse frio visível e sem disfarce,
Durmo com um punhal na nuca, queima
Quando me toca na face, lembra a morte
Não de todo negra, mas cinzenta pouco
Clara, como a sorte ou o sentir do beijo
Na aragem, é como a paixão, não se demora,
Mal me acontece estar triste, penso nela,
Tenho logo outra razão pra contrariar
Isso, estou triste porque existo pra fora,
Melhor não há, viver não é ruim, assim
Amo as coisas simples, o vinho tinto,
Dois seios, o pão, o cantar do galo,
O sorriso dela, o alecrim, o agasalho, um gato
No inverno, o sorriso meu, uma vela,
Um saguão e a escada e o fim do livro lido em
Vão, quanto o final de um sonho mau ou
Nada mais que meu, que a sensação de tê-lo
Sonhado, a meio sono como é hábito e em
Forma de pensamento e tacto, algo como se fosse
Outro sentido, quinto ou primeiro, em alta voz,
Falando comigo em Braille, como sempre faço.
http://joel-matos.blogspot.com
Joel Matos (Março 2020)
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2493 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Prosas/Contos | Núri'as Ring | 0 | 1.666 | 01/13/2011 - 12:01 | Português | |
Prosas/Lembranças | Cruz D'espinhos | 0 | 2.858 | 01/13/2011 - 12:02 | Português | |
Poesia/Geral | Não mudo | 0 | 1.434 | 01/13/2011 - 13:53 | Português | |
Poesia/Geral | Luto | 1 | 1.665 | 01/15/2011 - 21:33 | Português | |
Poesia/Geral | Gosto de coisas, poucas | 0 | 1.438 | 01/28/2011 - 18:02 | Português | |
Poesia/Geral | Tão íntimo como beber | 1 | 943 | 02/01/2011 - 23:07 | Português | |
Poesia/Geral | A raiz do nada | 0 | 974 | 02/03/2011 - 21:23 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | gosto | 0 | 1.920 | 03/02/2011 - 16:29 | Português | |
Poesia/Geral | ciclo encerrado | 0 | 1.643 | 03/11/2011 - 23:29 | Português | |
Poesia/Geral | o dia em que o eu me largou | 2 | 1.266 | 12/30/2011 - 13:24 | Português | |
Poesia/Geral | Sombras no nevoeiro | 0 | 1.008 | 02/16/2013 - 22:59 | Português | |
Poesia/Geral | O que é emoção e o que não o é... | 0 | 1.128 | 02/16/2013 - 23:01 | Português | |
Poesia/Geral | Quando eu morrer actor | 0 | 733 | 02/16/2013 - 23:02 | Português | |
Poesia/Geral | Pudesse eu | 0 | 890 | 11/07/2013 - 12:29 | Português | |
Poesia/Geral | Na cidade fantasma... | 0 | 571 | 11/07/2013 - 12:30 | Português | |
Poesia/Geral | Vivesse eu... | 0 | 1.746 | 11/07/2013 - 12:31 | Português | |
Poesia/Geral | Tenho escrito demasiado em horas postas | 2 | 1.852 | 11/07/2013 - 12:59 | Português | |
Prosas/Outros | Mad'in China | 0 | 1.620 | 11/07/2013 - 16:31 | Português | |
Prosas/Outros | O regressO | 1 | 2.349 | 11/07/2013 - 16:34 | Português | |
Prosas/Outros | GR 11 (14 dias) correndo de Irun a Cap de Creus | 0 | 1.447 | 11/07/2013 - 16:37 | Português | |
Poesia/Geral | houve tempos | 0 | 725 | 11/08/2013 - 11:05 | Português | |
Poesia/Geral | Quem | 0 | 1.024 | 11/08/2013 - 11:07 | Português | |
Poesia/Geral | Meca e eu | 0 | 848 | 11/08/2013 - 11:08 | Português | |
Poesia/Geral | Quando eu morrer actor | 0 | 1.127 | 11/12/2013 - 16:25 | Português | |
Poesia/Geral | Dai-me esperança | 0 | 2.337 | 11/12/2013 - 16:26 | Português |
Comentários
obrigado pela leitura
https://namastibet.files.wordpress.com/2016/09/dafawebsiteslide14sbienia...
obrigado pela leitura