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Ode do meu sentir

Nego, conscientemente, toda a minha existência.
Todas as razões que me possam dar
Para que os Homens possam ser, com veemência,
Menos cobardes do que realmente são. Dar
Qualquer desculpa, em qualquer momento da vida
É, talvez, a maior cobardia que se pode ter…
É a diferença no verbo Ser e Haver…
Eu sou homem para enfrentar a vida, e todo os seus obstáculos
(mas neste caso, isso vai contra os meus princípios

Não há gente como eu!
(falso como tu, que lês, há tantos…
Que por não querer ler, lêem estas palavras sem nexo…sem nada.
Vazias, como eu, por dentro e visto, também, por fora, as palavras
São réplicas escultóricas de mim.

Sou um templo em ruínas…vazio, com fendas em todas as paredes da….minha alma.
Eu sou, nada, o que nada interessa!
Eu sou o et da cátedra, etc.….
Posso ser, folha trivial de Outono das arvores sem alma,
Reentrância numa pedra de calçada.
Não importa o que possa ser…na verdade não sou nada.
Talvez, e numa longínqua hipótese, possa ser poeta,
E não Poeta, que escreve estes versos para ninguém ler.

É verdade, e aceito que não sou nada, sou ate menos que tu
Que lês isto, com vontade adquirida por pena,
Mas eu sinto! Não aquele sentir de dor ou coração,
Mas sim um outro sentir, muito longe daquele que conheces.
Um sentir distante e amargo…qualquer coisa que
Por mais que tentasses perceber não conseguirias.
É um misto, talvez, de Dor que sentes quando cais, e
De dor que sentes quando não cais e te fazem cair.
É uma mágoa de alguém que morre
E uma mágoa de alguém que não morre e te faz morrer.
É também, o ódio que sentes por alguém
Somado ao ódio que sentem por ti.

Este é o meu sentir, esta é a formula da minha dor,
É mais de não cair quando me fazem cair,
Mágoa de quem me fez morrer
E do ódio que têm por mim.

Sei que sou um vazio aos olhos de quem não me vê
Não por dentro nem por fora. Que não me vêem com os olho nem com a alma…
Olham mas não vêem!...
É algo superior a isso, algo metafísico, quântico…entrópico
Um caos na minha aura que ninguém consegue compreender…
…por isso sou vazio…
Mas infelizmente, também sinto de uma maneira que….
Ninguém devia sentir.

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segunda-feira, novembro 3, 2008 - 13:48

Poesia :

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archangel

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Comentários

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Re: Ode do meu sentir

Criativo e muito inspirado!!!

:-)

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