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Ofélia

Hoje, sou manta morta,
não sinto mais.
Hoje sou massa disforme
preenchida por um turbilhão de ecos vazios,
gestos retorcidos que não formam coisa alguma.

Hoje, o meu ritmo cardíaco é fraco
assim como é o volume da minha voz
Perco a vontade, escapa-se-me a vida...
Sem razão não vivo!
Sem esperança deixo-me ficar...

Hoje, a minha pele não reage
Não treme, não arrepia...
Como me sinto à deriva,
penso que há muito morri
e que o não sabia.

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sábado, janeiro 12, 2013 - 22:34

Poesia :

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Ema Moura

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