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Ois nos beijos

Sol a pino
Beijo de céu fúria açoite da terra.

Barros e feridas
E um dedo que apalpa.

Afastaram os anões
Destruíram as festas
Todas as moças fugiram com suas virgindades às cegas,
Seus sonhos são sonhos da meia noite.

Árvores com ombros troncos galhos que se encostam
A dança valsânica do ventre impuro impróprio.

Saberia ler se explodissem todas as letras...!
Só que o igual é pé sem graça,
Só que sem graça é tudo igual.

Vida adentro desejos dos confinados e esquecidos
Pulsos e sombras nas areias de vontades
Rezas escorregões pelos pátios do incerto

Acordamos com empurrões o sonolento braço em punho,
Um soco haveria de aperceber-se.

Quebraram todas costelas de barro frio
Pele de argila simétrica estátua que anda e respira.

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quinta-feira, novembro 22, 2012 - 17:59

Poesia :

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Alcantra

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OIS NOS BEIJOS

Li o seu poema 2 vezes e vivi nele a mistura dos sonhos que não conseguimos definir. Uma mistura de momentos vividos? Talvez.

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