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Os pássaros
Entregas-me a madrugada a um mogno dúbio
onde os pássaros, – os mesmos – de ontem
já esvoaçam aparelhados
frescos, encarcerados,
anunciando o novo dia, que não é meu.
Foi, talvez, o sonho que não esvaeceu
que, de mãos dadas com o sono - que não apareceu
me fez moroso, o acerejar...
E eles, – os mesmos – de ontem
cujo canto não se prende ao meu torpor
calcam-me o gosto de ouvi-los...
Eis então, que morre o dia, cortado ao meio
e faz-se noite – por fim –, em perdulário chilrear.
É que as pálpebras musculadas já me tombam
para que ambos possamos – os pássaros agora
e eu de madrugada – ,governar.
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Poesia :
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