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OS QUE VÃO À MISSA




OS QUE VÃO À MISSA

 

Ouço todos os dias o meigo badalar dos sinos,

Com os seus toques repicados, lentos e divinos,

Chamam toda a gente para ir até à missa,

São horas de rezar para a alma ficar submissa.

 

Os seus toque toques divinos, vão soando,

E o vento depressa a toda a gente vai levando,

O aviso que são horas de rezar a Deus,

E deixar na Igreja todos os pecados seus.

 

Os fiéis vão entrando com todo o respeito,

Todos balbuciam a oração batendo no peito,

Olham para os santos com toda a devoção,

Fazendo no peito o sinal da cruz com a mão.

 

Começa a missa e para todos o senhor padre reza,

Todos se levantam, ora se ajoelham com delicadeza,

Água benta há que chegue para todos os fiéis,

E molham os dedos desempenhando os seus papéis.

 

Começam as primeiras palavras do sermão,

E todos os fiéis com respeito e toda a atenção,

Todas as santas palavras são bem ouvidas,

Mas, nem todas as palavras são sentidas.

 

Diz o senhor padre que uns aos outros se amem,

E que fica mal que alguns dos presentes se tramem,

Que, não se deve roubar, maldizer ou matar,

E todos fazem intenção de bem escutar.

 

Todos os pecados são deixados no templo,

Para que todos sigam sempre um bom exemplo,

O lixo dos pecados encheram toda a igreja,

E todos pensam que ficaram santos, com certeza.

 

Acabou a missa e todos passo a passo, saem lentamente,

Os pecados voltam a encher a grande barriga da serpente,

Os fiéis esqueceram logo tudo o que prometeram,

E o que dizem, nada dizem, do muito que disseram.

 

Faz o que eu digo, não faças o que eu faço,

Dizem os fiéis para outros com inchaço,

O que a boca diz é para sempre se fazer,

Mas, do que se pensa nunca ninguém vem a saber.

 

 

2007-Estêvão

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sábado, setembro 22, 2012 - 09:57

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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