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Os raios e a sombra - Tristeza do Olimpo (Victor Hugo)

"Tão pouco tempo é suficiente para mudar todas as coisas!
Natureza com a fronte serena, como você esquece!
E como vós se feres em suas metamorfoses
Os filhos misteriosos de onde nossos corações são limitados!

... "O limite do caminho, que vive uma jornada sem fim,
Onde antes de me entender ele gostaria de se sentar,
Cansou de golpear, quando a estrada é escura,
As grandes carruagens gémissants que volta da noite.

... "Outros irão passar agora aonde nós passamos.
Nós viemos de lá, outros virão de vir,
e o sonho que esboçará em nossas duas almas
Eles continuarão sem nunca ter fim!

... " Responda , puro vale pequeno, responda, solidão,
Oh Natureza protegida neste deserto tão belo,
Quando nós dormiremos ambos de qualquer jeito,
Distribuir as mortes pensativas em forma da tumba;

... "É o que vós seria capaz, sem tristeza e sem pranto,
Ver nossas sombras flutuantes não trabalharem por nós,

E ver o ensinamento, num abraço sombrio,
Versos de qualquer origem em lágrimas que soluçam profundamente?
 

... " Eh bem! Nos esqueça, casa, jardim, sombra;
Erva, use nossa soleira! Arbusto, não nos esconda!
Cantem, pássaros! Rios, corram! Cresçam, folhagens!
Esses que vós esqueceis não os esquecerão.

" Porque vós sois para nós a sombra do mesmo amor,
Vós sóis o oásis daquele que se encontra na senda!
Vós sóis , oh pequeno vale, o descanso supremo ,
Onde nós choramos segurando-nos pelas mãos!

" Todas as paixões mudam com o tempo,
Umas levam a nos mascarar e o outras nos esfaqueiam,
Como uma multidão cantando na viagem
De quem o grupo diminui atrás da pequena colina.

"... E lá, por esta noite em que nenhum raio de estrela ,
A alma, em uma dobra escura onde tudo parece terminar,
Sente qualquer coisa a palpitar debaixo de um véu...
És tu que dorme na sombra, oh sacra lembrança!"

Victor Hugo

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quinta-feira, julho 28, 2011 - 21:46

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AjAraujo

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