CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Os teus passos no inverso do meu itinerário.
Os teus passos
no inverso do meu itinerário.
Desenhas nos cadernos figuras que flutuam.
Quando estávamos no quarto li-te o começo de um poema.
( Os mortos são árvores)
Tu olhas-te a rua como quem deixa cair aos pés do homem desabitado a tua respiração.
Os teus passos no inverso do meu itinerário.
Aquele pensamento de os mortos serem árvores aconteceu por causa da mulher vestida de branco que entrava nos automóveis e depois desaparecia.
Tu tocas-te a minha mão, depois de me despedir ainda senti que podia voltar a todos os lugares.
Que fosse o vento a levar-me ou a água a encher-me os olhos de memórias.
As árvores estavam perfiladas.
Todos os mortos eram árvores.
Num tempo em que se começa de novo não sabemos como nos podemos querer.
Os teus passos no inverso do meu itinerário.
Lobo 010
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1277 leituras
lobo
Add comment
other contents of lobo
| Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post |
Língua | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Poesia/Dedicado | Quando o sol se derrete | 0 | 2.882 | 12/27/2011 - 19:14 | Português | |
| Poesia/Geral | Eu não sei nada | 0 | 1.992 | 12/27/2011 - 15:15 | Português | |
| Poesia/Dedicado | Com fome não se faz a sopa | 1 | 2.452 | 12/26/2011 - 18:39 | Português | |
| Poesia/Dedicado | Ó sol preciso dos teus raios | 1 | 1.766 | 12/26/2011 - 18:29 | Português | |
| Poesia/Aforismo | Ao redor do fogo | 0 | 1.402 | 12/26/2011 - 15:50 | Português | |
| Poesia/Geral | Atrás da porta eu fico | 0 | 1.545 | 12/24/2011 - 18:34 | Português | |
| Poesia/Dedicado | Não vou ficar com a tristeza | 0 | 1.607 | 12/23/2011 - 14:48 | Português | |
| Poesia/Geral | Como se faz a casa | 0 | 2.144 | 12/23/2011 - 11:52 | Português | |
| Poesia/Geral | Aquece as palavras | 0 | 1.433 | 12/19/2011 - 16:03 | Português | |
| Poesia/Geral | Esperamos a solidão | 0 | 1.853 | 12/17/2011 - 21:29 | Português | |
| Poesia/Dedicado | Agora já não vou fazer planos | 0 | 1.708 | 12/16/2011 - 12:43 | Português | |
| Poesia/Geral | Dentro das páginas | 1 | 2.340 | 12/16/2011 - 03:19 | Português | |
| Poesia/Geral | Carta | 0 | 1.572 | 12/15/2011 - 15:36 | Português | |
| Poesia/Geral | O mar vê-se dos teus olhos | 1 | 1.764 | 12/15/2011 - 00:41 | Português | |
| Poesia/Geral | A cidade... | 0 | 1.850 | 12/14/2011 - 17:19 | Português | |
| Poesia/Geral | Nós fazemos a viagem | 0 | 1.540 | 12/13/2011 - 11:50 | Português | |
| Poesia/Intervenção | O mar é o teu animal | 0 | 1.754 | 12/05/2011 - 01:08 | Português | |
| Poesia/Dedicado | Na poesia do prato da fruta | 0 | 1.948 | 12/05/2011 - 00:06 | Português | |
| Poesia/Aforismo | O barro moldado na transpiração | 0 | 2.356 | 11/30/2011 - 18:23 | Português | |
| Poesia/Aforismo | Agora nada me está faltando | 0 | 2.480 | 11/30/2011 - 12:23 | Português | |
| Poesia/Intervenção | O velho caminho ferroviario | 0 | 2.773 | 11/29/2011 - 12:37 | Português | |
| Poesia/Canção | A árvore que está no meio | 0 | 2.024 | 11/27/2011 - 21:41 | Português | |
| Poesia/Dedicado | se a água corta-se | 0 | 2.023 | 11/27/2011 - 21:37 | Português | |
| Poesia/Geral | Dá-me o teu lado inquieto | 0 | 1.770 | 11/23/2011 - 17:19 | Português | |
| Poesia/Geral | Se tu soltares a lua | 3 | 2.568 | 11/22/2011 - 20:28 | Português |
Comentários
Re: Os teus passos no inverso do meu itinerário.
"Tu tocas-te a minha mão, depois de me despedir ainda senti que podia voltar a todos os lugares."
Bela passagem, intima imagem, intensa e imensa poesia!
Beijinho em si, Lobo
Inês Dunas