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OS VENTOS SIBILAM
OS VENTOS SIBILAM
Velozes andam os fortes ventos,
Que levam consigo todos os momentos,
Dos pedaços de vida de tanta gente,
Que, deambulam para trás e para frente.
Sibilam nas fragas e nas janelas,
E fazem despertar tantas coisas belas,
Que vivem escondidas da sorte,
E, escondidas encontram a morte.
Ventos que rasgam fartas vidas,
Deixam sinais delas perdidas,
Dos momentos de sonho e de prazer
Que nunca mais podem inverter.
Sopram os ventos perto chão,
Que nunca fazem nada em vão.
Vão para muito longe do além,
E levam sempre consigo alguém.
Ninguém pára os fortes e brandos ventos
Que voam no mar, na terra e nos pensamentos.
Entram e saem de qualquer lugar,
Nunca, nem ninguém os pode agarrar.
Sopram os ventos nas densa florestas,
Como atravessam e sibilam pelas frestas,
Assobiando ou passando de mansinho,
Batendo, rasgando, ou dando carinho.
Sãos os ventos que enfurecem os mares,
Erguendo montanhas e lágrimas nos lares,
Eles dão o medo assim como a esperança,
A quem os enfrenta e a eles se lança.
Há mudos ventos e ventos que falam,
Ninguém os vê, sentem e se calam,
Passam, dão e levam tantas saudades,
Das grandes tristezas e as grandes vaidades.
2007-Estêvão
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