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OSSOS E PÓ

“Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”
Capela dos Ossos – Convento de S. Francisco em Évora

Atravessei a eternidade
Ossos e pó
Ninguém há-de entender
Este ser extinto
Transbordada insensibilidade
Ser instinto
Poeira de fragmentos
Covil de dúvidas e incertezas
Tantos caminhos percorridos
Insensatos sentidos
Morte lenta
Eterno sentir
Lamentos
Onde compreensão assenta
Num amontoado de pó
E a alma espirito afugentado
Percorre os caminhos sem dó
Do corpo ser apanhado
No limbo do nada
Em terra fria
Na sepultura cavada
De carne vazia
Ossos e pó
Na parede sombria
De caídos ombros
Estilizado
Jaz o ser
Eternizado
Escombros

musa

Submited by

sexta-feira, julho 27, 2012 - 19:59

Poesia :

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musarenascentista

imagem de musarenascentista
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Última vez online: há 10 anos 21 semanas
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Pontos: 1076

Comentários

imagem de Teresa Almeida

Era uma menina quando visitei

Era uma menina quando visitei esta capela e nunca a esqueci a frase:“Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”

Os ossos que ali estão são uma mensagem dura e real. O teu poema também. Até ali - num mundo onde não desejamos estar - arrancaste poesia!

És Bárbara Ana!
Beijinhos.

imagem de Henricabilio

um poema duro, mas em

um poema duro,
mas em simultâneo realista
- se pensarmos bem
estamos condenados assim que nascemos.

Saudações!

Abilio

imagem de musarenascentista

MGrata pela leitura...

... do pó viemos ao pó retornamos...

na dureza do sentir coexistimos ossos do pensar... sem condenações apenas limitações do existir...

Beijo poético...

ana barbara

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