CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Ouve-me
Baixa o som…
Ouve-me!
Tens o dom da metáfora longínqua no caleidoscópio dos teus olhos.
És o que está por inventar…muito à frente!
Contigo perco a expressão e corro dicionários no adjectivo que procuro.
Tens o cheiro das cartas de amor e canudos no cabelo que descansam nos teus ombros.
És casulo dos meus anseios, és um corpo passageiro, inspiro fundo, devaneio, água, malte, luz e vida.
Conjugas-me os verbos todos, sou um planeta tolo, a semântica distendida.
Perco-me nas indiferenças do nosso olhar procurado.
A música da tua voz é um êxito de nós em taquicardia sustenida.
Baixa o som…
Ouve-me!
Tenho andado a pensar se pensas no que te penso e me pensas assim também…
Tens faces de menina, rosto de mulher felina a rugir modos de mãe.
Quando me tocas sou uma cana trémula na brisa dos teus anseios…sinto-o.
Respiração boca à boca, um “quero-te”, em voz rouca com vontades e receios.
Tens nebulosas misteriosas, magias maravilhosas, um quê de sonho utópico…
Até pareces cocaína que vicia a minha linha num delírio psico-trópico.
Baixa o som…
Ouve-me!
Tenho andado para te perguntar se um dia queres parar aqui para este lado.
Mas temo esta ideia louca do amor como uma forca, estilo golpe de estado.
Tens o dom da metáfora longínqua no caleidoscópio dos teus olhos.
És o que está por inventar…muito à frente!
Talvez neste esperar, num doce contemplar…
O amor acuda de repente.
Agora é só dizer-te!!!
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 784 leituras
Add comment
other contents of Lapis-Lazuli
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Aforismo | Remissão | 0 | 574 | 11/18/2010 - 14:27 | Português | |
Poesia/Intervenção | A divina tourada | 0 | 1.203 | 11/18/2010 - 14:27 | Português | |
Poesia/Intervenção | Fascismo | 0 | 1.312 | 11/18/2010 - 14:30 | Português | |
Poesia/Amor | Já por detrás do bugio | 0 | 1.084 | 11/18/2010 - 14:30 | Português | |
Poesia/Meditação | Vou dançar a Polka | 0 | 715 | 11/18/2010 - 14:32 | Português | |
Poesia/Meditação | O equilibrista | 0 | 815 | 11/18/2010 - 14:32 | Português | |
Poesia/Aforismo | Cozido á portuguesa | 0 | 943 | 11/18/2010 - 14:45 | Português | |
Poesia/Dedicado | Belas...uma terra perdida em mim | 0 | 842 | 11/18/2010 - 14:45 | Português | |
Poesia/Dedicado | De que carne somos feitos | 0 | 1.092 | 11/18/2010 - 14:45 | Português | |
Poesia/Aforismo | Eu vos saúdo Maria | 0 | 861 | 11/18/2010 - 14:46 | Português | |
Poesia/Aforismo | Incongruência | 0 | 731 | 11/18/2010 - 15:07 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Speedball Brown Sugar | 0 | 632 | 11/18/2010 - 15:07 | Português | |
Poesia/Paixão | Vénus no altar dos ímpios | 0 | 1.092 | 11/18/2010 - 15:07 | Português | |
Poesia/Aforismo | Laranjas de natal | 0 | 688 | 11/18/2010 - 15:08 | Português | |
Poesia/Pensamentos | "Recordações Da Casa Amarela" | 0 | 705 | 11/18/2010 - 15:09 | Português | |
Poesia/Dedicado | Pai nosso dos violinos | 0 | 686 | 11/18/2010 - 15:17 | Português | |
Poesia/Dedicado | Exorcizamus | 0 | 1.215 | 11/18/2010 - 15:21 | Português | |
Poesia/Amor | Lucy in the sky with diamonds | 0 | 726 | 11/18/2010 - 15:28 | Português | |
Poesia/Amor | Um quarto de hora de rio | 0 | 743 | 11/18/2010 - 15:31 | Português | |
Poesia/Amizade | Carroça dos cães | 0 | 1.659 | 11/18/2010 - 15:34 | Português | |
Poesia/Intervenção | Nada mais fácil que isto | 0 | 2.401 | 11/18/2010 - 15:41 | Português | |
Poesia/Desilusão | Veredictos | 0 | 2.369 | 11/18/2010 - 15:41 | Português | |
Prosas/Outros | A ultima vez no mundo | 0 | 2.434 | 11/18/2010 - 22:56 | Português | |
Prosas/Outros | Os filhos de Emilia Batalha | 0 | 2.658 | 11/18/2010 - 22:56 | Português | |
Fotos/ - | 2672 | 0 | 5.425 | 11/23/2010 - 23:51 | Português |
Comentários
Re: Ouve-me
Não sei o que dizer. Sinceramente, não sei.
Conta-me teu segredo, poeta. Voavas enquanto compunha este poema. Não voavas?
Re: Ouve-me
Lápis indescritivelmente doce , terno cheio de Amor de um jeito único que só você sabe fazer
Perco até mesmo os adjetivos!
Imensamente Divino!
Beijos
Susan
Re: Ouve-me
Lápis indescritivelmente doce , terno cheio de Amor de um jeito único que só você sabe fazer
Perco até mesmo os adjetivos!
Imensamente Divino!
Beijos
Susan
Re: Ouve-me
"Contigo perco a expressão e corro dicionários no adjectivo que procuro.
Tens o cheiro das cartas de amor e canudos no cabelo que descansam nos teus ombros."
:)))))
Apaixonante este teu registo, quase me atrevo a dizer q o "nosso" Lapis é um romantico incuravel!
Beijinho grande em ti
Inês