CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Ouve-me
Baixa o som…
Ouve-me!
Tens o dom da metáfora longínqua no caleidoscópio dos teus olhos.
És o que está por inventar…muito à frente!
Contigo perco a expressão e corro dicionários no adjectivo que procuro.
Tens o cheiro das cartas de amor e canudos no cabelo que descansam nos teus ombros.
És casulo dos meus anseios, és um corpo passageiro, inspiro fundo, devaneio, água, malte, luz e vida.
Conjugas-me os verbos todos, sou um planeta tolo, a semântica distendida.
Perco-me nas indiferenças do nosso olhar procurado.
A música da tua voz é um êxito de nós em taquicardia sustenida.
Baixa o som…
Ouve-me!
Tenho andado a pensar se pensas no que te penso e me pensas assim também…
Tens faces de menina, rosto de mulher felina a rugir modos de mãe.
Quando me tocas sou uma cana trémula na brisa dos teus anseios…sinto-o.
Respiração boca à boca, um “quero-te”, em voz rouca com vontades e receios.
Tens nebulosas misteriosas, magias maravilhosas, um quê de sonho utópico…
Até pareces cocaína que vicia a minha linha num delírio psico-trópico.
Baixa o som…
Ouve-me!
Tenho andado para te perguntar se um dia queres parar aqui para este lado.
Mas temo esta ideia louca do amor como uma forca, estilo golpe de estado.
Tens o dom da metáfora longínqua no caleidoscópio dos teus olhos.
És o que está por inventar…muito à frente!
Talvez neste esperar, num doce contemplar…
O amor acuda de repente.
Agora é só dizer-te!!!
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 793 leituras
Add comment
other contents of Lapis-Lazuli
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Aforismo | Adeus | 6 | 654 | 03/04/2010 - 14:01 | Português | |
Poesia/Amor | Mesmo que o amor morrer | 7 | 406 | 03/03/2010 - 12:19 | Português | |
Poesia/Intervenção | Prémio Nobel | 4 | 400 | 02/28/2010 - 21:55 | Português | |
Poesia/Meditação | Por todas as manhãs nascidas | 2 | 516 | 02/28/2010 - 03:16 | Português | |
Poesia/Meditação | Rosa de Istambul | 2 | 608 | 02/27/2010 - 04:22 | Português | |
Poesia/Dedicado | Até cair | 2 | 537 | 02/25/2010 - 03:18 | Português | |
Poesia/Intervenção | Cravado de fogo | 2 | 729 | 02/25/2010 - 03:15 | Português | |
Poesia/Aforismo | Afinidades | 3 | 628 | 02/23/2010 - 21:43 | Português | |
Poesia/Geral | Tens um granda par de mamas | 6 | 1.056 | 02/23/2010 - 20:39 | Português | |
Poesia/Aforismo | O principio do esquecimento | 2 | 638 | 02/23/2010 - 14:32 | Português | |
Poesia/Intervenção | Para no fim desembocar num sopro | 3 | 547 | 02/21/2010 - 19:04 | Português | |
Poesia/Intervenção | Partitura perpétua | 1 | 372 | 02/21/2010 - 02:36 | Português | |
Poesia/Amor | O outro lado do mundo | 2 | 786 | 02/18/2010 - 02:52 | Português | |
Poesia/Aforismo | Sombras chinesas | 2 | 893 | 02/17/2010 - 20:03 | Português | |
Poesia/Intervenção | "Memória das minhas putas tristes" | 3 | 898 | 02/15/2010 - 12:23 | Português | |
Poesia/Geral | De crua voz | 5 | 638 | 02/15/2010 - 03:15 | Português | |
Poesia/Dedicado | Aquele abraço | 4 | 1.026 | 02/14/2010 - 01:51 | Português | |
Poesia/Dedicado | Das tuas lágrimas me fiz rio | 4 | 401 | 02/12/2010 - 22:57 | Português | |
Poesia/Aforismo | O cancro que tinha um homem | 3 | 801 | 02/12/2010 - 04:34 | Português | |
Poesia/Intervenção | Amor assassino | 3 | 464 | 02/12/2010 - 01:07 | Português | |
Poesia/Paixão | Missa de corpo presente | 2 | 864 | 02/11/2010 - 03:45 | Português | |
Poesia/Dedicado | Vagas moribundas | 3 | 630 | 02/09/2010 - 18:32 | Português | |
Poesia/Amor | Independência | 1 | 354 | 02/08/2010 - 03:07 | Português | |
Poesia/Geral | Corrente alterna | 3 | 547 | 02/08/2010 - 00:30 | Português | |
Poesia/Amor | Se voltares | 4 | 469 | 02/07/2010 - 19:18 | Português |
Comentários
Re: Ouve-me
Não sei o que dizer. Sinceramente, não sei.
Conta-me teu segredo, poeta. Voavas enquanto compunha este poema. Não voavas?
Re: Ouve-me
Lápis indescritivelmente doce , terno cheio de Amor de um jeito único que só você sabe fazer
Perco até mesmo os adjetivos!
Imensamente Divino!
Beijos
Susan
Re: Ouve-me
Lápis indescritivelmente doce , terno cheio de Amor de um jeito único que só você sabe fazer
Perco até mesmo os adjetivos!
Imensamente Divino!
Beijos
Susan
Re: Ouve-me
"Contigo perco a expressão e corro dicionários no adjectivo que procuro.
Tens o cheiro das cartas de amor e canudos no cabelo que descansam nos teus ombros."
:)))))
Apaixonante este teu registo, quase me atrevo a dizer q o "nosso" Lapis é um romantico incuravel!
Beijinho grande em ti
Inês