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OUVIR COMER E CALAR
Ouvir, comer e calar
Ouvir, comer e calar.
Sem nada se poder falar,
É prender a nossa voz,
Que não sai dentro de nós.
A nossa razão cerceada,
É boca amordaçada,
E enchemos os ouvidos,
No grupo dos ofendidos.
O medo nos faz calar,
Para não perder o ganhar,
E a dignidade é rasgada,
Como se fôssemos, nada.
Prender a voz muito tempo,
Com voz de lamento,
Podemos armar confusão,
Se jogarmos com a razão.
Se a dignidade é mais forte,
Podemos arriscar a morte,
Ouvindo a voz da razão,
Para dizer, basta, não!
A tirania nem sempre vence,
O meu sentimento me convence,
Se não calarmos a nossa voz,
Para ninguém falar por nós.
Deixar a nossa razão calada,
Nós não valemos nada,
Mais vale ouvir e não calar,
E deixar a nossa razão falar.
Com a razão podemos vencer,
Mas também podemos morrer,
Mais vale morrer com dignidade,
Do que com o medo de cobarde.
Tavira, 21 de Junho de 2010 - Estêvão
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