PAÍS DE FAZ DE CONTA

Minha querida, Teresa,

Bem o dizes, o que melhor se afirma: nunca por nunca me calarei!
Tens razão, só depois de terminar meus poemas e de os ler em sossego, muitas vezes me dou conta,
se não de uma insatisfação, de que os faria de uma outra maneira, mais perspicaz, soltando-se-me a voz, até lhe achar,
alguma perfeição aqui. Obrigado pelo teu sempre presente comentário.
 

Beijinhos mil
Jorge Humberto

Meu querido e estimado amigo e excelso poeta, Gil,
 

De novo deixo-te meu sincero agradecimento, por teres aceite meu humilde pedido, vindo, também a este meu poema, deixar-me, sem quaisquer dúvidas, um comentário, tão correcto como concreto, ao que mal grassa em nosso pobre país.
Mas se a corrupção se estende com em tentáculos de polvo, muito se deve (lamento-o dizer), à omissão e o deixar andar,
deste povo, que o cravo esqueceu.. e vive de viver, de pútridas ilusões, tudo fazendo para ter o que no vizinho cobiça, mesmo que para tal, passe fome e os seus. Pois o que lhes importa, são só aparências. Muito obrigado!
 

Abraços bem fortes, de mim para ti!
Jorge Humberto

Minha querida, Suzete,
 

já tinha saudades de ver-te aqui no meu cantinho e receber tuas palavras,
qie, infelizmente, aqui como aí, em nada diferem: desdenhosa ostentação,
que a muitos ainda vai distraindo, no engano que consentem, porque a si
próprios mentem.
 

Que bom que apreciaste meu poema.

Beijinhos mil
Jorge Humberto