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PALAVRAS E MAIS PALAVRAS

PALAVRAS E MAIS PALAVRAS

 

Palavras e mais palavras vou escrevendo,

Enquanto o céu e a Terra vou vendo,

Mesmo por cima do meu Planeta,

E construindo estes versos com a caneta.

Palavras e mais palavras vão saindo,

Da minha mente que as emite eu vou sentindo,

No silêncio destas palavras que são surdas

E, para mim elas não são absurdas.

Palavras e mais palavras eu vou dizendo,

E ao mesmo tempo que as escrevo eu vou lendo,

Só para mim, neste meu santo silêncio,

A pouco e pouco vão formando o meu compêndio.

Palavras e mais palavras eu vou falando

Que ninguém ouve e vou dizendo ou cantando,

A pouco e pouco vão construindo este poema

Que, leio para mim e formam este tema.

Palavras e mais palavras me vão preenchendo,

Este tempo de viagem que vou fazendo.

E assim eu escrevo e me vou distraindo,

E o tempo vai passando e não vou sentindo.

Palavras e mais palavras de ninguém ouço.

Vai tudo muito calado como a água de um poço.

E assim, eu vou meditando sem ser perturbado,

E mesmo sem fazer nada estou cansado.

Palavras e mais palavras, gostava de ouvir

Que, me falassem de amor até conseguir,

Fazer de mim o melhor dos amantes,

Com estas palavras que para mim, são importantes.

Palavras e mais palavras já não as tenho,

Mesmo com o esforço do meu engenho.

Palavras e mais palavras me vão faltando,

Para continuar nesta viagem que vai chegando.

Palavras e mais palavras eu quero chamar,

Mesmo sem as dizer no meu falar.

Mudas elas são contidas neste papel

Mas, são saborosas para mim como o mel.

Palavras e mais palavras saem do meu ser,

Mesmo sem mexer os lábios para as dizer.

Elas para mim falam bem alto,

E não me deixar pensar em sobressalto.

Palavras e mais palavras eu queria gritar,

Para toda a gente ouvir este meu pensar,

Pois não grito para não me chamarem louco,

E assim, ficam para mim que não são pouco.

Palavras e mais palavras não são demais,

Elas saltitam de mim com os pardais.

Vão a pouco e pouco preenchendo estas linhas,

As palavras de ninguém que são minhas.

 

 

2006-Estêvão

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terça-feira, agosto 14, 2012 - 09:16

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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