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PALAVRAS QUENTES EM MOMENTOS QUENTES

Contra capa

"Nunca digas "Amo-te", se nÆo te interessa. Nunca fales sobre sentimentos se estes nÆo existem. Nunca toques numa vida se nÆo pretendes romper o cora‡Æo. Nunca olhes nos olhos de algu‚m se nÆo queres fazer derramar l grimas por causa de ti. A coisa mais cruel que algu‚m pode fazer ‚ permitir que algu‚m se apaixone por  ti, quando tu nÆo pretendes fazer o mesmo.

SEJA FORTE...RESISTA AO SEXO SEM AMOR.
A VIDA SERµ UM JARDIM PURO SEM A
MENTIRA."

PALAVRAS quentes em momentos Quentes

Por Carlos Semedo- Sintra 2012

CANTICO DO ORGASMO

Transar  ‚ cantar
dentro de ti
irrigar teu ventre
com meu espirito e semem,
ficando n¢s
dois corpos quentes
dois orgÆos genitais
apaixonados
dois bra‡os cansados Temos muito suor
Mas aqui fica
a certeza
FIZEMOS AMOR
Sintra-2012

                                                                                                                                                                                                                   Ninfa Nonata
chegada ao cais
sais sorrindo
molhando os demais
mas tuas gotas sÆo m gicas
e me transformaram
num principe alado
que desceu junto de ti
beijando-te a maldi‡Æo se quebrou
E numa linda morena mulher se tornou

                                                                                    Borboletas  tuas mÆos
sÆo asas de cera colorida
caminhando em tom                                        muito
calmo  muito interior
          escondido       mas voando nesses gestos dos  teus dedos leves
cheios de ternura
nas pestanas duns olhos de farol
num peito amea‡ando esvoa‡ar
nos meus miradouros cansados
cansados   mas risonhos
por te amar.

Toin -Sintra (17-07-2002)

MARIA SALVADOR

Foi gostoso te falar
Ver
Sentir teu calor
sem nos tocar
Corpo alado
Bem delineado
jovial ,  simpatico
Ficaste  no meu  olhar

Afinal , assim se faz poesia
se mata a dor , o queixume,
Com alegria
no  conhecer
ficando ,apenas, um abra‡o por dar
uma despedida nÆo a fugir
mas num gesto com algo para contar..
SINTRA-07-07-2012

Ningu‚m ousava
olhar
este poente humano
E

MAURA                                                                                                                                     

Imobilizado Num s¢f  na  casa  no Bairro do Alto Pina fiquei
anormal e sem tesÆo por via de uma acidente
cardio vascular com mazelas musculares e movimentos
Tive duas assistentes de auxilio domicili rio
A primeira, angolana, franzina, kibunda,
e linda, meiga como periquito apaixonado,

amando quizomba que fazia com corpo  e bunda
dan‡ar arrazando o chÆo.
Me fazia higiene corporal tentando
P“r funcional
meus p‚nis inerte
falar, sem nunca o chupar nem fazer festa.
Ela s¢ gostava de me ver rir, e na minha inchada barriga
A cabe‡a deitar, como almofada, saudade de Pai na ro‡a
capinando, mas sem dinheiro para a Liboa voltar.
Ela doce  meiga  boa e, por piada, me chamava Velho LambÆo
Mas volteava com meu filho quimzonba, com ra‡a,
Africana, ambiciosa, estudando e honrando ser Mulher.
Fiquei sem ela aquela alegria pura como a cacimba.
quiz turnos noturnos para trabalhar
criando espa‡os livres e l£dicos( adorava dan‡ar)
A assistente social designou uma outra acompanhante
Sintra-2012

DIFEREN€AS
entÆo um
miudo-rapazola
manqujante-boto
aproximou-se
A voz poente rogou
"auxilia o c‚guinho"
O coxo-nascente
sorrindo, absorvendo as notas musicais,
eteu na caixa negra uma moeda de prata...
O pedinte sorriu
Ah.. ouvi uma estranha melodia de amor
Trinar na guitarra do cego do Elevador do Labra.
Lisboa-1962

ALEGRIA EM ROSTO NA RUA
Ri, brinca alegremente
Oferece essa alegria ao Mundo
Taciturno
Enriquece-o
Ajuda com esse sorriso
A enfrentar
A depressÆo de uma Guerra e da Morte sem razÆo
Ri, Brinca
Encoraja
Quem luta pela Liberdade
Pelo pÆo
Pelo trabalho
Em manifesta‡äes
Nas avenidas   luz do dia
Pessoas sem estandartes nem flores
Em seu enterro
Ri, brinca
D  aos pobres
Subalimentados um pÆo sem d“r
L grimas ...nem desepero apenas um direito
Ama todos igualmente
Acredita na for‡a revolucion 

Enganado extorquido de direitos adquiridos
NÇO IDOLATRES NINGUM

Ri brinca
Com a sinceridade
Posta no som fresco e saud vel
dessas gargalhadas                                           festival de esperan‡a lutada rio de um povo amorda‡ado

                                                                                                                                                          DALILA
E meu Deus, natural de minha cidade e Guin‚.
Perdi a pureza da galinha do mato mas ganhei  uma on‡a.
E numa tarde entra na minha casa de com bata
Disfar‡ando um sexy indument ria
Forte, bem moldadas mamas
Rabada a condizer.
Sorriso
Aberto canto a canta, maestra de meus movientos
Militarmente cuidando de mim
Sempre sempre cheirando a Chanel.
E neste tratamento s¢ com  Net
Sem familia
Me entreguei nas mÆos dela
Profissionais e conscientes
Dava.me banho
Esfregava.me de leve o corpo e um dia um raio de luz
Vindo do C‚u talvez
Senti-me homem novamente
Com tesÆo.
Foi festa alegria compartilhada com aquela linda
Sexy negra de Bissau
Sintra-2012

Vertigem
Desejava poder e nÆo posso
Queria ser e nÆo Sou
PODER  EXISTIR  SONHAR
Nem passaro migrante
porque tem Liberdade
H  uma mistica figura
De revolu‡Æo intolerƒncia aos brandes costumes
Sou mensageiro de Evolu‡Æo e Tolerƒncia
Amo a existˆncia existindo nÆo vegetando
NO ENTANTO
DESFALE€O
QUERO EXISTIR
E NÇO EXISTO
No meu quarto durmo e sonho embebedado pela net minha companheira
Sintra 2012

TU
Morena
ligeira
SORRIDENTE
Simplesmente Bela
Meiga
sens¡vel
manhosa
Simplesmente Crian‡a
Arisca
croquete Tal como lua numa noite de VerÆo
OU
Nuvem fugitiva do SOL
sob c‚u azul
Simplesmente Mulher
Encanta quem olha
chora porque ama
Sofre por quem sofre
Simplesmente Humana
Assim percorre dia a dia
as ruas da sua prefeitura
caminhos vazios de ternura
SIMPLESMENTE  SIMPLES
TEU NOME SIMPLES  " NEGA"

Sintra-2012

IMAGEM VIVAS
Na infinidade
da procura
encontramos o vazio
das ilusäes
Na onda alterosa
das ambi‡äes
ou sonhos
achamos apenas
o desnorte
Uma jovem procurava
Qualquer coisa
Fixando o olhar na janela do autocarro
na rua onde diariamente vagueia
Senti-me acompanhado
na solit ria pesquisa
e posi‡Æo de passageiro
Dois corpos numa s¢ tentativa
De disfar‡ar a sua  SolidÆo
2012-06-23

RECADO DA LINA

Teu nome Lina
Posto num papel de recado
Colocado na seceret ria onde vegeto
Foi um clarÆo
De esperan‡a nesta velha carca‡a
Humana
Voltei a ser quse crian‡a de 16 anos
Cal‡as de golf camisa de caqui
REGRESSANDO
aos teus olhos

meigos
E parou a¡ a roda da vida
Sonho-me ainda jovem
de botas cardadas
ufano
com esperan‡a de ser novamente
o Sol de seus olhos
Ah miuda pintora se pudessemos embirrar novamente com jogos infantis
a morte estaria mais longe!
Estes meus cabelos brancos sem presente nem futuro
marcam a Realidade ao despertar da leitura do bilhete.
Apenas...    estou tÆo tÆo inocente
Como no dia em que conheci o AMOR contigo
LISBOA-1983

SINTO TEU SUOR NO MEU ROSTO
TEU PEITO NO MEU
TUA PELE MACIA E E DE COR NEGRA
 ESTµTUA VIVA EM MIM
s Mulher em tudo desde o pentear
Ao tra‡ares o pano que escondo 
Uma escultura divina
Onde me embebedo com teus risos           de prata
Seios de Virgem
NÆo me sinto teu amante
Mas irmÆo tÆo aderente a ti sem sair de ti
Por te desejar sempre assim

Sintra-2012

NUA
Sonhei
estavas nua
como Afrodite
Eu
era Neptuno
entregaste teu corpo   minhas ondas
e num abra‡o profundo
senti
gemidos de prazer
saindo dos nossos corpos
em ÿespuma do mar
Passaram golfinhos
Talvez tubaräes
Batendo palmas
Risos
como visitantes
deste cen rio
nossas personagens
quedaram em silˆncio
deixando as mar‚s passar...

ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ
ÿ
ÿ
ÿ
Sintra 2012-06-26

MERCÒS
Oh mulher que nÆo queres  ser
possuida pelos raios de sol
saidos de meus dedos de fogo                                                                                  com
poemas escaldantes de ternura

como fontes de  gua termal

Mesmo assim nada bebes apenas vˆs e contemplas
como um cisne num lago de …guas escuras

E numa expressÆo de fim da dan‡a
Redopias bates os bra‡os
Como asas
Saindo da cena apenas para comer
Um chocolate

2012-06-20

                           AMAR SEMPRE NUNCA RECUAR

NÆo minha amiga
nÆo h  retroceder
luta comigo
como papoilas com borboletas
num campo verde de esperan‡a
 dif¡cil? Duro?
NÆo sabes derrotar montanhas?
EU desvio rios
em noites de ansiedadeÿ
querendo ser uma madrugada
nos teus olhos                                                                                                    Sintra-2012   

CALEIDOCàPIO

A SINCERIDADE
ALEGRA-ME
EMBEBEDA-ME
MONGE SOLITµRIO
DE IDEAIS
SEM DEFINIۂO
AFIRMO SER UM CICLISTA

NUNCA PEDALEI...

MAS A VERDADE ALEGRA-ME

Sintra-2012

SADISMO

AGRADA-ME RIR
SUJAR OS PS NA LAMA

VOU PROCURAR O MUNDO
NUMA RUA MOLHADA
E GRITAR
ACHEMMMMMM-ME
Arrroto  enjoado por  este v¢mito
E olho a noite
Procurando
Minha estrela polar
A que nunca mais encontro

                                   Sintra 2012

ABOMINµVEL RELOGIARIA

As coisas vulgares
Da existˆncia vulgar
Simbolo da vulgaridade
Singular
Diariamente marcada
Nos mostradores autom ticos
Dos rel¢gios
Assustam...

Porque a repeti‡Æo
Das bases repetidas
De factos repetidos
Sincrinisadamente
Por s‚culos ... sem fim
Matam
Esgotam
Somos bonecos articulados
Por articula‡äa
Continuas
Matem ticamente iguais
Enfim
Enquanto tiver poesia dentro de mim
Criando imagens iversas … Repeti‡Æo
Serei ...EU ...Unicamente
DIVAGANDO
O Inverne precede sempre o Outono
E antes dele viveu a Primavera
Depois armado em Heroi de esperan‡as
Entra flamejante o VerÆo
J  vi florir rosas onde existiam pedras
J  vi nascer arroz em bolanhas onde houvera sangue
J  vi senti amor onde havia guerra

J  vi um macareu rio calmo transportando  gua
…s tonelada salpicando a terra
Torrentes de ribeiras descendo encostas semeando  mis‚ria
E fome
J  estive entrevado pernas e coluna no mesmo leito
J  come‡o a ver a luz de vida agora no fim dela

Sei
Que tudo tem principio e fim
Sei tamb‚m que todo o fim precede a luta
Pelo inicio
Como o VerÆo desfazendo-se em Inverno
Sei, sei  tudo isso vejo dia a dia
Sei  quero e aceito

Sintra-2012

POEMA DA VIDA INCERTA

Um amigo muito doce me pdiu um poema ‚pico
falando de guerra
sintese do heroismo
a finalidade dos conflitos em reflexÆo  de experiˆncias
em trincheiras com gritos e feridos, desespero e belas
ao ritmo da Metralhadora encobrindo os estretores da Morte.
A Esse amigo, m‚dico formado trabalhando e assassinado
por uma leucemia,deixo estes versos poema da vida incerta
Numa profunda nostalgia de saudade.
Nascera no ventre de uma MÆe negra regado por semem de branco
E meu irmÆo logo ao nascer entraste numa Guerra sem armas
Onde tudo faz em nome da violˆncia e do racismo.
Mas os homens grandes  como tu  superam esse drama
lutando pelo que desejam e acreditam
 a atitude de nos inverter
Caminhando seguros entre bicas e cig rros dos homens que nos odeiam
de mÆo dada com almas gemeas colaborando com  sonhos
legitimos pois viver ‚ o direito numero um dos nossos direitos
E a nossa for‡a nasce nesse palco de luta encontrando a camaradagem
Profundamente expressa nos gestos e olhares dos companheiros  combatentes
Numa margem impar vel de F‚, e nesta guerra se formos conscientemente homens
A luta restar  apenas em nossa inteligˆncia, lugar onde a quimica nÆo actua,
Criadora de santos  misticos ou farrapos mas a est¢ria a contar ser  apenas NOSSA
Nunca sigamos a inconsciˆncia, um nomadismo de atitudes.
Assim saciamos a sede fora da fantochada do conformismo
Pediras-me um poema e s¢ hoje, Emilio, o pari dolorosamente magoado de saudade.
Olha...eu tamb‚m fui um guerreiro, mas a MINHA guerra acabou mas nunca entrarei na F brica dos homens perfeitos   imagem da sociedade de consumo
onde vegetamos, nem ambandonarei meus poemas rotos, onde canto o Orgasmo,
A Igualdade e a Liberdade...
Sà ASSIM SAIREMOS DA FµBRICA DOS HOMENS PERFEITOS.

"Dedicado ao meu irmÆo Emilio Morezo"

Sintra-2012

PSICOSE?
I
Sinceramente nÆo suporto a solidÆo dos pr‚dios
(Nem os ruidos das cidades)
que simbolizam o peso bruto
da heteronegidade das classes sociais
Acreditando no significado  melodioso das folhas verdes das palmeiras
Variaveisde posi‡Æo e cor
( chamado ritmo tropical)
Como poderei conseguirei cantar peda‡os de pedra betonada
Mumificadoras das multidäes  habitantes de suas entranhas
Ou glorificar o asfalto martir dos p‚s e automoveis citadinos?
Um sof  onde encaixo ancas e costas, outro para colocar os p‚s
Espero a inspira‡Æo o grito de uma Musa
Estou lento e sem reflexos
Penso no que escrevo  porque rabisco o que nÆo sinto
HORRORIZA-ME A PONTE SOBRE O TEJO (COMENDO ESPA€OS COM GOELAS DE A€O)
HORIZONTES AZUIS SEM PALMEIRAS
Palmeiras, palmeiras, palmeiras
Qualquer psiquiatra ditaria: SOFRE DE NEUROSA TROPICAL
NÆo
Saudade-se sente-se ‚ saudade a neurose nÆo ‚ porque nÆo sabe a ausˆncia
Quem ama a cidade ‚ amante  de pedras e cimento
As pedras da floresta choram com musgo com capim e o lacrau nasce sob ela

Um calhau com vida!
O cimento magoa nÆo agrada aos olhos
por violar um tecto celeste em noites cerradas
Estrelas cadentes bailando num espa‡o vazio...
II
Serei fil¢sofo, poeta ou psicopata?
Chamaste-me iandaptado, meu amor?
Apenas sou lama das bolanhas
Bago dos arrozais
O pipilar dos malaguetas!
Assememlho-me ao poilÆo solit ioMas nÆo ‚ um h bito
H bito de frade franciscano nÆo me representa
Diariamente me ofere‡o volunt rio para orgias voluptuosas postas nas palavras em forma de poema
S¢ acredito em irmandades de igualdade e democracia
E nÆo desejo fazer penitˆncia envergando um h bito
Basta-me tomar esta aparˆncia repousada e  pacifica
Sou antes e talvez um termoacumulador
III
Minha amante adultera de um casal sem paz gritou no auge dum orgasmo:
Amo teus olhos lindos
Um poilÆo com olhos verdes?
Nunca vi...

Riam-se desta afirma‡Æo
Chorem.se
Rasguem-me que nÆo conseguem
Colham apenas estas p ginas
E podem utiliz -las at‚ num beiral da retrete
Mas tomem uma atitude
Eu j  me afirmei
Atitudes nÆo se tomam, comem-se,digerem-se e arrotam-se.
Ou numa expressÆo lirica e comovente assumem-se.

Sinra-2012

TROVA DA VELHA PUTA

Corpo seco
Rijo
Peito solto em soutien generoso

L bios bailam numa chupada de prazer
Na glande dum homem solit rio
Ou
No clit¢ris duma l‚sbica nÆo assumida

Embala-os com mÆos m gicas
Como netos num ber‡o de verga

Seus olhos dan‡am
Nas n£vens do faz de conta
No gemer sem prazer
At‚ sentir o calor
Humido dos orgasmos

No fim dinheiro na mÆo
um sorriso
aos ventres satisfeitos
sem amor

Nada se define
Talvez apenas
a leve nostalgia
a saudade
dum Sexo amado
e de esperan‡a
Hoje ‚  passado
Caminha na estrada numa ritmo de avestruz

Sintra- 2012

                                        
SONHO
Um adormecer influˆnciado pelo comprimido analg‚sico prostrou-me
junto de ti num sonho glorioso onde cant mos ternura gestos de sexo amado com teu calor entrando em mim como caldo verde ou sopa de marisco com algas
Rodeado de estramhos indiferentes                    …s suas
an lises aderimos                  corpo a corpo numa bailado de ternura eternamente doce
Acordei, estranho, negando sair do sono para nÆo te perder nesse instante  para sempre
SINTRA 2012-06-24

                                                                                                                                                            FAZER SECO SEM AMOR                                                                           CENA 1
A afirma‡Æo do amor
S¢ como sexo
Ficou expressa
No silˆncio dos gestos
Enquanto o mar cantava
Cheio de vida
CENA 2
Na antecamara da cena
Prepara-sracionalmente
A ac‡‡Æo,  pronta
Uma mata densa
Arejada  pela brisa maritima
Salpicada  de gotas de espuma
Como adorno
Do cen rio um sol
CENA 3
Os actores vestidos de pessoas
Mas sombras de Homens frustrados
Surgiram ansiosos expectantes fugindo da frustra‡Æo com uma mentira e na sombra  do arvoredo pousaram seus corpos ofegantes n£s numa fric‡Æo fren‚tica   esfomeada de sentido
CENA 4
O orgasmo soou em gargantas secas de verdade mas com prazer A batalha fora ganha e o p‚nis vitorioso saltou da vagina h£mida e num breve instante depois de um beijo quente
Surgiu o desafio do depois de ali fora do cen rio e das personagens
CENA 5
Desespero do nada
Num adeus sem retorno
Beijos quentes desparecidos
Abandonaram os papeis onde limparam suas secrec‡äes numchÆo ainda humido de suor os despojos seriam mais tarde no carro do lixo enquanto gatos e cÆes percorriam as ruas ciosos num gesto de vardade
E o oceano escurece enmitindo sons de vagas Sem corpos para banhar.
SINTRA 2012-06-24
Cena VI
E o oceano escurece enmitindo sons de vagas Sem corpos para banhar.
SINTRA 2012-06-24

NÆo ei se que posi‡Æo escolheste na minha vida
              S¢ sei ser luz cor do sol poente e nos une                                                   
                          na    ansia do
                                          prazer, dor
paz e  orgasmo .
Tanta posi‡Æo neste rela‡Æo!
Nascer  uma  Flor
entre Brasil e Portugal nesta inversa  situa‡Æo?
Assim seja e uma £nica receita: muito amor!
Sintra-2012

MINHAS MUSAS FRICANAS
E Deus criou a Mulher
Para os pintores pintarem
Os poetas amarem
Os m£sicos cantarem
Mas na Africana juntou um sabor de malagueta
De gazela
Voando
De p…ssaro colorido
Depois ternura volupia
Queixume
E sapiˆncia
Minha µfrica distante
Quero ser adormecido
                                                                                                            Por uma bajuda dan‡ante
Peito solto ao vento
                                                                                                   Anca rodando em girassol
Minha Xuxa distante onde amei repousadamente uma alma cansada de guerra
Mariamdi, est s aqui junto  de mim em geito de saudade
de teus bra‡os quentes
palavras s bias
E nas minhas musas de Cabo Verde ainda quedam  nestes  versos doentes
Sintra-06-072012

COMO TE DESEJO
POSSUIR TEU SORRISO
ATIRµ-LO AO MAR
COMO MENSAGEM
DE AMOR EM GARAFA DE VIDRO.
DESEJO O ORGASMO DE TUA ALMA
NÇO CORPO
POIS ESSE  FµCIL
DE DAR
NUM MOMENTO DE SOLIDÇO
VER-TE GRITAR DE PRAZER
BALBUCIANDO PALAVRAS
TÇO SIMPLES
COMO
LIBERDADE
COM CHEIRO A DE FLORESTAS VIRGENS
SABOR DEÿ FRUTOS SELVAGENS
CAJUS, BANANAS, MORANGOS SEM CHANTILILY.
MAS NÇO SOU ALGUEM MAS NINGUEM
UM TALVEZ PEREGRINO SEM SANTUµRIO QUE NÇO SEJA
TEU SORRISO DE LUA CHEIA
Sintrs-2012

ONDE Hµ LIBERDADE?
O mar, o Sul, o Atlƒntico
Rumo estes olhos aqui desterrados
na Ilha da SolidÆo
num fim de tarde sem poente alaranjado
H  Mar Morto dentro de mim
Desesperan‡ado
cavalo enfermo
Vento sem sem sopro
Brisa suave morrendo lentamente
carregando asas de borboletas  coloridas
Esta vertigem espraia-se no Horizonte
onde nada alcan‡o
Do outro lado talvez  raie a Aurora!?
Aqui o po‡o ‚ negro sabendo a prisÆo
Talvez....talvez l  os p ssaros cantem sem alpistra
Os homens  vegetam sem Liberdade
Pa¡s encharcado de hipocresia
Estamos cegos  comemos promessas
NÆo h  espa‡o para o Amor e Poesia
NÇO  a noite ‚ a mesma e os meus poemas
parecem arrotos de fantasia...

Lisboa-1971, Sintra hoje 2012

MATEMµTICA REVOLUCIONµRIA

Entre os homens
h  sinais matem ticos.
Decreto a sua aboli‡Æo!
Nem mais
Nem menos
Nem soma
Nem divisÆo
Multiplicar com produtos
De subtra‡Æo
Ainda menos
Luto sim
Nestas regras pela
existˆncia do sinal
IGUAL
constante como o Sol
Em cada gesto
Em cada madrugada
do homem algarismo
tudo se modificar 
gerado pelo novo simbolo
NASCERÇ O HOMEM  LIVRE
Sintra 2012

A NÇO PECADORA
Reza diariamente
Pela Salva‡Æo do Mundo
Virgem p£dica
Vestida at‚ aos p‚s
Homens s¢ ao longe
Excepto o Senhor Cura
Que ‚ de confian‡a e
Jesus foi solteiro

Inveja os normais
Descal‡os, cal‡ados, de polimento nos p‚s

Inveja tamb‚m os casados
Adulteros, livres de preconceitosÿ
(e ... mesmo os pardais
Gatas e cadelas ciosas fazendo amor nos jardins)
Todavia na noite fria de seu quarto amacia
Com o indicador um clitoris desesperado
Agradece a Deus o orgasmo sem pecado
SINTRA-2012

MULHER VITàRIA( homenagem a Susana Mauricio)

Mulher
Marcada no corpo
E na intelˆncia

Pela violˆncia machista
Despreso pela condi‡Æo de MÆe solteira
(Heroinas de punho erguido)
Tu
Que de bom s¢ conheces
O mau lado da vida
Lutando pela vit¢ria daquela
Submetida em casa... no emprego...na estrada
VENCERµS
E TODAS ... TODAS AS MULHERES
SERÇO UM CANTEIRO FLORIDO
PELA IGUALDADE E JUSTI€A
AS MÆes  de todos os Homens
SerÆo nÆo um fado sentido mas sim...uma Can‡Æo de Gl¢ria

Sintra-2012

NÆo fiquei morto
mas ainda vivo
por indesejares
uma palavra que cultivo
no sitio mais fresco do meu jardim
Soube o nÆo ler
palavras compremedetores
que venham de mim
Mas traduzindo esse desejo
tamb‚m aqui neste canteiro
de sonhos
nÆo teriias lugar
Envelheceste
Gostas mais de ch 
Que poemas
Ou imagens
Perferes os bolos, seu sabor,
Tens uma vida lateral … minha
Sem o meu calor
Fica dentro do teu quadrado
Eu j  fugi e navego em alto Mar
Numa realidade
por vezes profanada em  meu altar
onde apenas as ninfas podem dan‡ar.
Sintra-2912

ARVORE HUMANA
NÆo tenho folhas frescas
Orladas pelo luar
Ester e sem verdura

Com troncos
Secos
Rigidos
Mas nÆo procuro
Encontrar penugem
Desejo unicamente
Esticar meus bra‡os
Com troncos fortes
Rumo ao Infinito
E desvendar
O esplendor
Do Espa‡o
Vazio
Sintra -2012

ÿMaria do Socorro Almeida

Detalhes

SÆo pequenos detalhes
Que marcam...
Detalhes como
as palavras
de grande significado ao cora‡Æo.
Lembro de como vocˆ se vestia,
Estava sempre bem arrumada
E perfumada..
Cada gesto era um detalhe
Que marcava em minha mem¢ria,
Detalhes que faziam uma hist¢ria...

Mas ela por si acabou
Mas o  simples detalhe  ficou.
Sintra-2012

Sim ‚s meu anjo da guarda
Ainda  e enquanto esse teu sorriso forem os da ternura de uma crian‡a
Nascida  do semem de um filho, filho nascido no meu semen
Ambos colocados nos ventres de vossas MÆes
Sorriso meu
Sorriso meu
Vem at‚ mim
Para escutar a tua voz infantil, cristal puro das montanhas Sagradas
Minha neta
Meu futuro
Minha luz
Nas trevas
Desta sociedade Deshumana
AMO-TE
AVå ANTàNIO LEITE DE MAGALHÇES. 25-07-2012

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António Leite de Magalhães

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