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PARA SEMPRE
Das águas do mar!
Um sussurro se ouvia...
Era - do vento -, o eterno sibilar!
Uma triste canção,
Que à vastidão retinia...
Era – em mim -, a solidão...
A solidão que eu ficava a contemplar,
Na tarde que morria...
Eram – de mim -, as tristezas...
As tristezas que se deixavam arrastar,
Por essas ondas vazias!
Era tão pouco!...Era o ciciar!
Do vento que trazia as incertezas,
Ao fim dos meus dias!
Era - do sopro -, a leveza...
O hausto!...O mais dolorido pesar,
De quem muito sofria...
Mas, ó, era ainda mais!
Era - dessas águas -, o marulhar!
De um barco que partia...
(® tanatus - 02/01/1999)
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Comentários
Re: PARA SEMPRE
Bom poema, gostei de ler! :-)
Re: PARA SEMPRE
E continua um belo poema ao ritmo dos temas maritimos.
Re: PARA SEMPRE