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Paredes do julgamento
A melhor escolha
É a que se puder imaginar
Onde penso ir
No pensamento a chuva me pertence
Basta um olhar e o efeito
Que abala a todos fluxos
Torna-se o andar dos passos um dispertar
Livremente lá fora na hostil convivência
Dessa realidade acordada onde exerce iluzão
Refletindo a visão do mundo melhor
De um mundo flutuando e caminhando
Pros rumos iguais do saber
As coisas tomam seu lugar
Na boca a fora a fala em mente
Tudo que não foi falado
Foi digerido lucidamente
E eu apenas sou
O vasto dispreso dos disperdicios
Tropessando pelas armas perdidas
Esbarrando nas iras do poder
Foi no levantar das coisas
Que a cabeça se abaixou compreendida
As correções que se movem sem pernas
São traduções grosseiras
Brancas como o sal amargo
Deprimem até as lesmas amarelas
Minha cara já está velha de tanto saber
No olho por olho dente é dente
Diz a realidade dos fatos
A raiz dos ditos faz as perguntas
E fazemos mal argumentos com elas
Tantas coisas que explodem
Meu mundo se vivência aqui
Sou tão parecido com as compreensões
E mais confuso que as decisões
Agora meu único presente
São pequenas estrelas lúcidas
Sepultando a noite dos julgamentos
Que erguidas repuxam
Meus olhos passando
O tempo de longe completamente livre
Ao alcançe das mãos e visão
O pensamento se vaga
Atravez da parede
De qualquer julgamento
Inventando e afiando
Moderadamente os despejos
Numa folha de papel
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Poesia :
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Comentários
Re: Paredes do julgamento
Olá, Fugaz.
Aprecio bastante as imagens que você coloca em suas poesias.
Parabéns!
Um abraço,
Roberto