CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Pedaços do firmamento
Alvo marmóreo, puro, o astro
Do nada surge e se eleva
A desafiar toda a treva,
E some sem deixar rastro...
Brancos flocos de algodão
Seguem sós, sem seguir normas,
Sem forma e de toda forma
Através da imensidão...
Borboletas num jardim
Trabalham sem um queixume,
Nas asas cor e perfume...
São três belezas sem fim!
Dia raia, festejam os ninhos,
E disto não há quem não goste:
Deles em cima dos postes
Velando o nosso caminho.
Pertenceu outrora ao céu
A água que aqui serpenteia,
Diante da qual se penteia
A Índia dos Lábios de Mel.
A chuva cai fina e fria
Enquanto o sol brilha quente:
Fiquemos todos contentes
Por da boa viúva a alegria!
Do céu o oceano é o espelho,
Mesmo mar onde se põe
O sol que amanhã se opõe
Ao horizonte teu. Vermelho...
Pérolas por todo o mar,
Pela abóbada brilhantes:
Estrelas mais que o bastante
Para o meu amor presentear.
O céu acariciam os cumes;
Neve acaricia as montanhas;
Pedra, numa ira medonha,
Joga-se no próprio ciúme...
Estes leves pensamentos
Que o meu breve olhar encerra
Nunca são do que há na terra:
Pedaços do firmamento...
05 de maio de 2012 - 17h 00min
Adolfo Justino de Lima
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1217 leituras
Add comment
other contents of Adolfo
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | Minha morena dos olhos de caramelo! | 1 | 900 | 05/03/2012 - 23:01 | Português | |
Poesia/Soneto | 25 de dezembro II | 1 | 758 | 05/03/2012 - 22:44 | Português | |
Poesia/Soneto | Morada | 1 | 708 | 05/03/2012 - 22:38 | Português | |
Poesia/Amor | Azul | 2 | 1.034 | 05/03/2012 - 22:27 | Português | |
Poesia/Amor | Fazer feliz | 2 | 703 | 05/03/2012 - 22:08 | Português | |
Poesia/Amor | Encontro | 0 | 628 | 05/02/2012 - 12:58 | Português | |
Poesia/Tristeza | Em vermelha tinta | 6 | 814 | 05/01/2012 - 19:46 | Português | |
Poesia/Soneto | Taverna II | 0 | 980 | 04/25/2012 - 23:36 | Português | |
Poesia/Soneto | Opiniosos. Odiosos II | 1 | 826 | 04/25/2012 - 13:37 | Português | |
Poesia/Soneto | Taverna | 0 | 953 | 04/25/2012 - 13:33 | Português | |
Poesia/Alegria | Otimismo | 2 | 972 | 04/25/2012 - 13:02 | Português | |
Poesia/Soneto | Subinconsciência de morte VIII | 0 | 739 | 04/24/2012 - 23:26 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Um conselho III | 0 | 1.002 | 04/23/2012 - 19:46 | Português | |
Poesia/Soneto | Subinconsciência de morte VII | 0 | 716 | 04/23/2012 - 19:43 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Mãe natureza | 3 | 519 | 04/23/2012 - 17:48 | Português | |
Poesia/Tristeza | Canto da desolação III - Rouxinol: Meu Canto da desolação | 3 | 1.116 | 04/23/2012 - 17:43 | Português | |
Poesia/Amizade | Meu Doce | 3 | 1.414 | 04/23/2012 - 17:21 | Português | |
Poesia/Soneto | Subinconsciência de morte II | 1 | 566 | 04/22/2012 - 22:16 | Português | |
Poesia/Soneto | Do jardim um cemitério eu faço II | 5 | 834 | 04/21/2012 - 03:54 | Português | |
![]() |
Videos/Música | Epica - Serenade of Self-Destruction | 0 | 1.217 | 04/20/2012 - 15:37 | Português |
Poesia/Soneto | Subinconsciência de morte IV | 1 | 610 | 04/15/2012 - 08:58 | Português | |
Poesia/Soneto | Subinconsciência de morte VI | 1 | 901 | 04/13/2012 - 19:40 | Português | |
Poesia/Soneto | Um conselho II - Um (outro tipo de) conselho | 2 | 694 | 04/12/2012 - 18:49 | Português | |
Poesia/Fantasia | Sono - continuação | 2 | 968 | 04/12/2012 - 11:26 | Português | |
Poesia/Fantasia | Sono | 3 | 971 | 04/11/2012 - 22:02 | Português |
Comentários
Versos sóbrios
Poesia
versus filosofia
são (re)toque que há-de,
criar mais profundidade.
Envio um abraç0o!
Abilio
PS: Curioso o facto dos poetas brasileiros criarem algumas rimas
que na verdade não o são e têm a ver com o seu sotaque,
como é aqui o caso de "mel" com "céu".
PS: Sei disto não! =D
No caso o que é? agora estou curioso... O 'e' do mel é fechado ou os portugueses não pronunciam o 'l' no final?... Para não haver a rima deve ser o segundo caso, o que até me estranha: para que fins escrever um l que não se pronuncia? Feito outras tantas consoantes mudas que foram abolidas no último acordo ortográfico?
E quanto ao sotaque, não seria o contrário? :) Façamos as contas e vejamos que nação detém o maior número de falantes da língua portuguesa ;) hauehuaeheau
Um abraço!
Versos sábios
Verdade, verdade... Cheguei até a me sentir escrevendo como quem escreve hai-kais!!! =D
Até mais!
:)
E muito obrigado por perceber.
Abraço!
Poesia pura. Um
Poesia pura.
Um abraço.
Cortilio.