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Pedra da Lua


 

em Dezembro

as chamas dos olhares gelaram

de fogo insano

as mãos dadas nos caminhos que jurámos percorrer

corpo a corpo de pele na pele


almas que vivem em suspenso nas tríades

notas soltas nos corações desabrigados dum Inverno inconsequente

invento-te em amores ilícitos

paixões eternas que duram enquanto a memória permanece

impura

 

a neve

do meu d.e.sc.o.n.t.e.n.t.a.m.e.n.t.o


morte anunciada no preludio duma lágrima

vida afugentada pelo sorriso do indigente

 

ardente a carne viva em primaveras de azul

amo-te quando te esqueço

 

a

p

a

i

x

o

n

a

d

a

m

e

n

t

e


enfraqueço a fragilidade dos espelhos

que já não (me) refletem

ouso palavras

gestos r.e.p.e.t.i.d.o.s

afundo-me na terra

e

 

sou raíz.

 

 


 

Submited by

segunda-feira, março 28, 2011 - 23:49

Poesia :

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AnaMar

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Última vez online: há 11 anos 46 semanas
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Conteúdos:
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Comentários

imagem de MarneDulinski

Pedra da Lua

Beleza de poema, em especial destaco o texto e estilo!

Meus parabéns,

MarneDulinski

imagem de Susan

Um amor desinventado  a

Um amor desinventado 

a reinventar-se  ao espelho 

do solo a terra ....

Muito bom te ler !!!

beijos

Susan

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