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A Persistência da memória
Este velho hábito de me esquecer de te esquecer
de me perder nas sombras dos meus olhos
Cair dentro de mim, ao tombos
com a destreza nova de uma fadiga antiga
Cair desenganada, cair no desconhecido
no infinito do nunca, do nunca que não se agarra e que não se pode ter
Olhar a distância, desvirtuando a consciência
sentir a ausência do tempo em meus descompassados passos
Esquecer um passado cuja a persistência estimula o
desenterrar da memória que ainda perdura e se esquece de me esquecer.
Inspirado no quadro de Salvador Dali “A persistência da Memória”
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Poesia :
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Comentários
Re: A Persistência da memória
O nunca do nunca onde tudo se enontra...tudo e nunca se vê a beleza com que a saboria abraça as tuas mãos e a tua mente.
Bj
Re: A Persistência da memória
É... pode não ser "hábito"... antes uma "proibição consentida"...
Beijo *