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Petalum III
Havia, sob um céu que parecia ter sido pintado,
Um jardim. Nele havia uma fonte onde eu via meu reflexo
— Onde outrora, diante desta mesma, eu me vi perplexo
Ao ver contra meu crânio a vil descida de um machado.
Eu não havia percebido; ela surgiu ali de repente
E com um único golpe me matou a sangue frio...
Lentamente o jardim se tornava um lugar sombrio
Enquanto o meu sangue gotejava vermelho e quente.
Ela sussurrou algo antes de deixar-me ali sozinho
E ainda assim a sua voz se mantinha muito afetuosa.
Amava-a... Atrás de si ela deixou uma trilha de rosas
E eu quis, mas a trilha aumentava a cada espinho.
"Talvez nunca te peça perdão por ser tão impiedosa
Porém me tenha sempre como a flor mais delicada
Pois são feitas de dor todas as coisas reservadas
Para quem se arrisca pelo perfume de uma rosa..."
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Comentários
Petalum III
Lindo poema, gostei muito; mas reservo-me o direito de corrigir o termo descendência,
que refere-se a descender de alguém, parentesco, lugar, etc.!
Meus parabéns,
Marne
Corrigido o erro, caro Marne!
Corrigido o erro, caro Marne! Eu devo ter feito alguma confusão por causa do verbo ascender...
E obrigado!!! =DDD