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POEMA DE INVERNO

 

Dormem as buganvílias, o róscido da manhã.
Gatos que passam, levando sombras consigo.
E por todo o jardim, insectos voltejam,
tontos de janelas.

Acendem-se as primeiras luzes… aracnídeos
montam suas tendas, entre as frestas da madeira
carcomida.

Caem algumas gotas de água, pendendo das telhas
humedecidas… ao arrepio do vento matinal.

E ao longe já se escutam os primeiros pássaros,
trinando recentes vislumbres, de claridade.

Latem cães… no fim da cidade.

Choram crianças… cujo os nomes não sei.

Puxo-te para mim. E acordo-te com um beijo.

Vide, amor, é o inverno, que chega!
 

In De Profundis

Jorge Humberto
12/08/08

Submited by

domingo, fevereiro 26, 2012 - 15:12

Poesia :

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Jorge Humberto

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POEMA DE INVERNO

"Caem algumas gotas de água, pendente das telhas

humedecidas... ao arrepio do vento matinal."

 

As folhas caducas caidas no chão, são razões certas,

para a chegada do inverno... que se impõi ao invés

da anterior estação,

onde o sol brilhava,

o cheiro, mudara... chegou o inverno!

latem cães, choram crianças,

vais ver, são as mudanças...

 

Beijo, querido amigo, Humberto.

lindo este teu poema

Parabéns!

 

imagem de Jorge Humberto

Em versos sapientes fazes-te presença..

Em versos sapientes fazes-te presença constante
a este meu cantinho de poesia, o que me deixa muito feliz
e honrado. Crianças são sempre sinónimo de haver esperanças, para as mudanças necessárias.

Beijinhos mil querida amiga Isabella.
Jorge Humberto

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