CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Poema e chuva
Enquanto, lá fora, chove despropositadamente
Tento escrever, nesta folha, um poema com muito propósito
Que seja algo mais que a explanação do pensamento
Mais que a resistência e que o atrito dos labirintos da mente
Tento escrever um poema que venha de dentro
E se cumpra inteiro, morrendo nos olhos de quem o lê
Se eu o escrever corpo, vida e cor
E me sentar à porta a olhar para ele
Será poema em tudo o que existe
Em tudo o que vejo, puro e livre, e aceito porque me é dado.
Sempre que o céu se curvar e tocar a terra
Por meio de brilho e chuva a salpicar as pedras
Desprender-se-á de mim sem choro e sem dor
Todo ele paisagem, perfeição e paz
Porque sendo céu, não é terra, e sendo terra, não é céu
Um equilíbrio que é bom de ver, sem que precise de pensar nele.
Ter-se-á então cumprido ao morrer-me nos olhos
Nascendo, sem esforço, no momento seguinte
Também ele, poema e chuva.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1174 leituras
Add comment
other contents of nunomarques
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Fotos/ - | 3051 | 0 | 1.623 | 11/24/2010 - 00:53 | Português | |
Fotos/ - | 3052 | 0 | 1.526 | 11/24/2010 - 00:53 | Português | |
Fotos/ - | 3118 | 0 | 1.458 | 11/24/2010 - 00:54 | Português | |
Poesia/Geral | A coisa mais estúpida do mundo | 1 | 1.468 | 02/27/2018 - 11:16 | Português | |
Poesia/Tristeza | A fresta | 2 | 750 | 01/17/2011 - 12:56 | Português | |
Poesia/Geral | Á luz de uma lua de Saturno | 0 | 1.179 | 04/16/2013 - 09:10 | Português | |
Fotos/Paisagens | Amanheceres | 1 | 931 | 01/26/2011 - 15:49 | Português | |
Fotos/Paisagens | Amanheceres | 0 | 1.151 | 01/25/2011 - 22:42 | Português | |
Fotos/Paisagens | Amanheceres | 1 | 1.448 | 01/26/2011 - 15:55 | Português | |
Poesia/Geral | Apontamentos inúteis aos dedos de uma mão só | 1 | 1.064 | 06/17/2021 - 20:31 | Português | |
Poesia/Geral | Cada noite é um poço onde o dia vai matar a sede | 0 | 487 | 09/29/2020 - 09:46 | Português | |
Poesia/Geral | Caravelas azuis céu adentro por dois mil anos | 4 | 1.452 | 05/23/2012 - 23:28 | Português | |
Poesia/Geral | Concordata - A cena | 1 | 1.537 | 03/07/2012 - 09:47 | Português | |
Poesia/Geral | Concordata - A máscara | 2 | 1.259 | 03/07/2012 - 09:43 | Português | |
Poesia/Geral | Concordata - O desejo | 2 | 1.397 | 05/14/2012 - 16:38 | Português | |
Poesia/Geral | Dança bailarina até ao fim da noite | 5 | 1.461 | 02/19/2012 - 23:45 | Português | |
Poesia/Geral | Debruçado sobre a janela | 0 | 1.245 | 03/17/2014 - 10:47 | Português | |
Poesia/Geral | Depois de todo este silêncio que gritei | 4 | 1.290 | 04/12/2011 - 02:24 | Português | |
Poesia/Meditação | Desordem de Chronos | 3 | 1.485 | 02/20/2011 - 20:07 | Português | |
Poesia/Desilusão | É natal, e há sinos a tocar lá fora. | 2 | 2.913 | 12/21/2010 - 17:34 | Português | |
Poesia/Geral | Esclarecimento | 1 | 1.181 | 06/17/2021 - 17:51 | Português | |
Poesia/Geral | Hoje, espero mais um pouco | 3 | 1.415 | 10/15/2011 - 17:04 | Português | |
Poesia/Geral | Ilusório | 0 | 1.359 | 09/13/2013 - 17:26 | Português | |
Poesia/Aforismo | Imaginação | 3 | 1.062 | 09/27/2010 - 19:17 | Português | |
Poesia/Geral | Insónia | 0 | 1.168 | 04/15/2013 - 11:25 | Português |
Comentários
Poema e chuva
Muito bom meditar enquanto se vê a chuva a salpicar as pedras do nosso pensamento.
Abraços.