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POETA NÃO SE FAZ, POETA NASCE
A inspiração é uma flecha a zunir
que veloz translada pelo espaço.
Ela não sabe quem vai atingir:
um coração de carne ou de aço.
Ela carrega do amor a suavidade e a leveza,
e por ser ela, da inspiração uma seta,
vai ferir com certeza
o coração de um poeta.
O poeta ferido não sabe como agir
e vê destilar do ferimento um precioso licor
ele não sabe se chora, ou se de dor sorri,
quando começa brotar os versos falando de amor.
Também não entende porque ele escreveu.
Mas a felicidade o invade e ele cai em si.
Pode ter escrito apenas para deleite seu.
Mas alguém lê, e toma o poema para si.
As doces palavras sua carência embala,
e sentindo a beleza do poema, sorri enfim,
e seu coração transbordando de alegria fala:
tenho certeza que foi escrito para mim.
O poeta percebe então que é um inocente fingido,
que se expõe e se revela com mais de uma face.
Mas não carrega nenhuma culpa. Ele é redimido
porque poeta não se faz,, poeta nasce.
J. Thamiel
Guarulhos, 24.08.2020
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