CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
...poison
...o que me consome no vagar dos dias
assim aos solavancos devagarinho és tu que me ouves de entremeio pelas palavras sem sequer entenderes que o que se esconde agora aí por detrás do véu que nos cobre na imensidão do saber e do sentir
é o silencio que nos tolhe e cansa a alma fragmentada de velocidades intempestuosas a tombar assim aos solavancos devagarinho na fúria dos dias onde finda a história que lemos nos livros de fel em resquícios de cetim resgatado nas montras de louvores passados
golpes em fá sustenido e solfejos de maiores sonhos na memória
promíscuas linhas em esboços de futuros entendimentos
cala
cala o louco grito de ti em mim devassado pelas escolhas e esperas intermináveis
fecha
fecha a porta sem trinco que te acolha no vulto do negro
vazio
o quarto o copo o mundo sentado naquele banco à beira-mar que tu
e eu
tu e eu corremos no sal das pegadas que deixámos para trás
em certezas de fulgores despidos do nada
nada
antros de gloriosas loucuras ao pôr do sol
ânimos de consortes a embalarem-nos
os sonhos
mas assim como quem diz preciso de ti
e tu de mim
e dos dias a correr sem saber que seria assim
o que me consome no vagar dos dias
assim aos solavancos devagarinho és tu.
By InesG
Link deste poema para o blog para os interessados e ávidos de mais: http://mythiksessions.blogspot.com/2012/01/poison.html
Obrigada ;)
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1464 leituras
Add comment
other contents of Inesofia
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Fotos/ - | 2263 | 0 | 1.062 | 11/24/2010 - 00:36 | Português | |
Fotos/ - | 2314 | 0 | 848 | 11/24/2010 - 00:47 | Português | |
Fotos/ - | 2315 | 0 | 903 | 11/24/2010 - 00:47 | Português | |
Videos/Perfil | 714 | 0 | 1.010 | 11/24/2010 - 23:02 | Português | |
Poesia/Amor | ...sand marks | 1 | 446 | 01/26/2012 - 06:47 | Português | |
Fotos/Pessoais | Me myself & I | 0 | 1.154 | 03/01/2012 - 14:55 | Português | |
Poesia/Amor | ...onde os sonhos vivem | 3 | 533 | 03/02/2012 - 12:02 | Português | |
Poesia/Geral | ...a(apart) | 2 | 586 | 03/05/2012 - 00:23 | Português | |
Poesia/Poetrix | Dantescaria | 1 | 519 | 03/17/2012 - 22:09 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ...poison | 2 | 1.464 | 03/24/2012 - 17:16 | Português | |
Poesia/Amor | ...D(e)ar | 2 | 1.533 | 03/29/2012 - 22:49 | Português | |
Poesia/Geral | Spaces between... | 1 | 1.265 | 04/01/2012 - 15:23 | Português | |
Poesia/Amor | ...intimacy - take one | 1 | 1.783 | 04/13/2012 - 20:02 | Português | |
Poesia/Amor | Keep(it) | 1 | 1.569 | 04/28/2012 - 22:28 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ...in veritas satire | 0 | 1.451 | 05/08/2012 - 03:44 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ...its dark outside | 0 | 1.800 | 06/06/2012 - 00:53 | Português | |
Poesia/Amor | ...fica | 1 | 2.041 | 06/30/2012 - 08:19 | Português | |
Videos/Arte | ...fica | 0 | 3.007 | 07/11/2012 - 03:15 | Português | |
Videos/Arte | ...its dark outside | 0 | 2.763 | 08/02/2012 - 04:31 | Português | |
Poesia/Desilusão | (Tr)ause(u)nte | 0 | 1.379 | 08/02/2012 - 04:33 | Português | |
Videos/Arte | ...Poison (audio-video-art) | 0 | 2.937 | 08/17/2012 - 04:22 | Português | |
Prosas/Romance | A Incógnita de nós | 0 | 1.291 | 09/25/2012 - 07:37 | Português | |
Prosas/Contos | Intimidades (in memoriam of...) | 0 | 1.571 | 09/25/2012 - 07:49 | Português | |
Pintura/Figurativo | "À Flor da Pele" | 0 | 2.324 | 09/25/2012 - 08:32 | Português | |
Prosas/Contos | Bateu a meia-noite no relógio de parede (IV) | 0 | 1.333 | 11/02/2012 - 04:16 | Português |
Comentários
Minha querida, amiga, Inesofia,
Minha querida, amiga, Inesofia,
percorrer-nos em versos nem sempre é fácil, depois de toda a metamorfose, que teima em querer-nos quedos e mudos. Mas, ah, teu grito minha querida, sempre se fará ouvir, no mis do exacto do pensamento. Gostei muito de voltar a ter a oportunidade de te ler e comentar. Parabéns!
Querida, gostaria de te convidar, a seu tempo,
que entrasses na minha página, para ler este meu poema: NÃO FUI SENÃO UMA CRIANÇA... Obrigado!
Beijinhos mil!
Jorge Humberto
"todo o poema é um grito", um grito silencioso...
Obrigada pelo feedback, interpretação magnífica e palavras fantásticas.
Sim, "todo o poema é um grito", um grito silencioso que nos consome por dentro em fugas desprendidas no tempo,
tempo a contra-relógio a soar em notas soltas numa dança de gestos mudos e inquietantes, imperceptíveis à luz do dia a vaguear por entre faces de máscaras acolhidas no conforto da rotina,
loucura dos dias...
A arte é isso mesmo, da forma como a concebo.
Bem hajas Giraldoff.
Bjo*