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A Ponte

Sei das esperas.
Das infindas esperas.
Sei das pequenas humilhações
nos cotidianos sufocantes.
Dos inofensivos Moinhos
feitos medonhos Gigantes.

Sei do orgulho ferido,
do preconceito sofrido
e do escárnio doído.
Sei-me caído,
quase vencido.

Mas te sei
moça do sorriso farto.
Sei-te longo pergaminho
do novo caminho.
Sei-te mão estendida
e desvio para a vida.

E porque te sei, seguro haverei
de novamente cruzar a Ponte,
que certo dia cruzei.
E seguro me verei
para sonhar
o sonho que
já sonhei.

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quarta-feira, fevereiro 8, 2012 - 20:42

Poesia :

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fabiovillela

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