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Pote de Beijos
Num pote de barro,
Na boca da criança,
No sentir que agarra,
Por beijos ela dança.
Numa alcofa de ráfia,
Na mão da criança,
No abraço que fia,
As ofertas e esperança.
Num barco de papel,
Aos pés da criança,
São bolos de pastel,
São demandas na alça.
Num cesto de cartão,
Ao colo da criança,
São pedaços d’emoção,
Na ponta da lança .
(dados e perdidos)
Um pote de beijos,
(é assim o ser criança)
Lançado e feito jus.
(nos teus pés deixado)
Pedro Martins
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sexta-feira, maio 7, 2010 - 11:05
Poesia :
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Comentários
Re: Pote de Beijos
Um derradeiro pote de barro em inocentes pés de uma criança.
Os beijos... esses, que sejam sempre verdadeiros! :-)
beijinho
Carla
Re: Pote de Beijos
"Num pote de barro,
Na boca da criança,
No sentir que agarra"
"Numa alcofa de ráfia,
Na mão da criança,
No abraço que fia"
Belos versos PM, adoro este teu registo melancólico e puro!
Beijiho grande em ti!
Inês
Re: Pote de Beijos
Um pote de beijos...assim é uma criança.
Fluente, viril, demagógico, lirico e acima de tudo realistta.
Discorres ideias fortes em pena segura e mão robusta.
Sabes o que pretendes transmitir e como o fazeres.
Forte,e ludico, tendo nos parentesis a chave do querer dizer.
Um grande poema. Sublinho
Um pote de beijos,
(é assim o ser criança)
Invulgar e criativo!
Re: Pote de Beijos
Olá poeta
Estou adorando ler sua poesia
Um pote de beijos
é tudo que eu queria ganhar
soltar ao vento como bolinhas
de sabão e que eles fossem
embora então....
Beijinhos no coração
Re: Pote de Beijos
Olá Poetisa,
Obrigado pelas palavras. Obrigado por gostar.
angelalugo, um grande pote de beijos para si.
Pedro