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Precipício

 

Olhe para baixo e diga-me o que vê
A escuridão abismal dos confins do infinito
Olhe para baixo e diga-me o que ouve
O estrondar melancólico do silêncio

Cerre os olhos e diga-me que odor é este
É o inebriante perfume da Morte, convidando-nos a beijá-la
Cerre os olhos e diga-me o que sente
As garras do precipício devorador de almas a envolver-me

Olhe para mim e diga-me o porquê deste torpor
Porque o precipício convida-me a repousar em seu seio
Olhe para mim e diga-me o nome dele
Seu nome é Amor.

 

 

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domingo, janeiro 2, 2011 - 00:16

Poesia :

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Sir Cullo O'Neil

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