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Pretensão
Se sou jogada, atirada,
desvendada. Que queres enfim?
Porque então não dizes a mim?
Porque proclamas, faz loucas tramas
difamas, minha alma inflamas,
a enches de pus.
Coloco triste e negro capuz,
consomes minha parca e rara luz!!!
Porque carrego auto-imposta cruz?
Enjoado gosto de alcazuz...
O negro rosto que não seduz.
Porque? Sempre fui educada,
sempre comedida, medida, cuidada,
Porque dizes que me insinuo?
Pois noturno era meu segredo,
Será que transpareci por medo?
Porque me apontas
ao outro com o dedo?
Não minto, não tenho segredo...
Sou transparente, agora ser silente,
em degredo.
Obrigado, pelo apoptótico fim programado.
Mas estás enganado, nunca pretendi estar a teu lado...
(Talvez para um café, mas nem nisso ponho mais fé...)
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Poesia :
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Comentários
Re: Pretensão
analyra!
Talvez um café, abra teu coração, ponhas fé, que tenho certeza vais resolver, o não resolvido!
Gostei da tua prosa, em pensamento, um monólogo!
Marne