CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Punhal que mata almas
Roubo o punhal que mata almas
E percorro as cidades dos fantasmas
Capital clandestina do pensamento.
Corro silenciosamente entre as sombras
Dos baralhos de palavras que se elevam
Em ruas de alcatrão desfigurado
Escondo-me em sebes de loucura
Quando o cheiro da mentira se aproxima
Querendo asfixiar os gritos
Que trago no peito por dizer
Quero matar-te, assassinar cada pedaço da tua alma que me apoquenta
Poder dormir sem o frio que se agita no quarto
Quando me visitas pela calada da noite
Que pouco calada, me acorda uma e outra e outra vez
Tentando enlouquecer o resto de descernimento que ainda tenho
Roubo o punhal que mata almas
Sem dor, sem sangue, sem sofrimento
De lâmina ténue e afiada
Que só brilha quando a lua suicida
Se mergulha na janela estilhaçada
Do sono que vive inquieto
Procuro coragem pr'a te matar
Alma fantasma que me tortura
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2652 leituras
Comentários
Punhal que mata almas
Lindo texto, gostei meus parabéns!
Meus parabéns, e que tua vítima seja somente uma alma poética!
MarneDulinski