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Quando a alma chora um piano
Quando a alma chora um piano
Lápides tantas após ano
Em notas para me inventar
Indizível tom soprano, dispersante, desumano…
Um piano a chorar.
Quando perco o som de mim
Nos silêncios do meu fim
No estranho dos desamparos…
Cheiro brilhos da Bolívia
Onde cintilam buganvílias
Num canto de aromas raros.
Parto breve aos desencontros
Campo mártir de confrontos
Com soberba e ufano…
Sou um magala caído
Soldado desconhecido
Bastardo triste e engano.
Ficam coisas pelo chão…
Zeros sós e nãos partidos,
Côdeas rijas das palavras…
Anteontens descingidos
Malte lágrima, risos feridos...
Pianos mortos e armas.
Quando perco a melodia
Do sol, do meio-dia
No meio do mundo sozinho
O piano toca almas
Em notas ébrias e calmas
Solfejo tonto de vinho.
A vida é um compasso
Feito a passo e arrasto
Lápides tantas após ano…
Onde me esqueço de mim
E só me lembro por fim…
Quando a alma chora um piano.
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Comentários
Re: Quando a alma chora um piano
A vida é um compasso e os acordes mutas vezes soam tão rápidos,que mal o podemos ouvir.
Gostei da tua poesia.
Beijo
Re: Quando a alma chora um piano
Tudo que escreves é sempre com alma,
de tal maneira que hipnotizas quem te lê.
É tão intenso o teu sentir
e belíssimas as tuas palavras.
Ou melhor, palavras para quê?
É o mundo poético e estilo único
de Adolfo Borges.
Um abraço Adolfo Borges.
Vitor.
Re: Quando a alma chora um piano
Lapis,
A escala musical ficou mais suave com seu acorde poético.
Lindo, criativo de tocar a alma.
Este levarei uma nota.
Beijos
Cecilia
Re: Quando a alma chora um piano
Amei teu poema !
Me identifico muito com a tua poesia.
Parabéns pelo talento.
Abraço. :-)
Re: Quando a alma chora em piano
Lindo lápis, em rima és soberbo, da para perceber que ela te sai natural, de um sopro só, cheia de sentimento.
BEIJO
Gosto muito sempre de ler-te.